Coronavírus faz envio de drogas a presídios mais que triplicar em MS

O número de apreensões de drogas que tentam entrar em presídios de Mato Grosso do Sul mais do que triplicou durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). Conforme dados divulgados pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), nos primeiros seis meses de 2020 foram interceptados 79,3 quilos de entorpecentes, dos quais 97% eram os […]

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O número de apreensões de drogas que tentam entrar em presídios de Mato Grosso do Sul mais do que triplicou durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). Conforme dados divulgados pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), nos primeiros seis meses de 2020 foram interceptados 79,3 quilos de entorpecentes, dos quais 97% eram os famosos ‘pombos’, porções arremessadas sobre as muralhas das unidades masculinas e femininas.

Já no ano passado, foram apenas 24,5 quilos de drogas apreendidas no mesmo período. Em todo o ano de 2019 foram apreendidos ainda 821 aparelhos de telefone celular. Neste ano foram 381 no mesmo período. Os números não incluem as apreensões realizadas em julho e nem os dados de apreensões feitas já nas áreas de convívio dos internos. 

O Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, presídio de Segurança Máxima localizado no Jardim Noroeste, em Campo Grande, é recordista, representando 52% das apreensões feitas em 2020, com total 41,3 quilos de drogas.

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Coronavírus faz envio de drogas a presídios mais que triplicar em MS
Familiares tentam levar drogas até mesmo dentro de bombons. Foto: Agepen

Com a suspensão das visitas desde março, por conta da Covid-19, apesar dos ‘pombos’, as apreensões com familiares têm se concentrado desde então em meio a pertences que são levados para entrega aos internos, embora tenham sido registradas pessoas que utilizaram o próprio corpo para esconder ilícitos até a data da suspensão das visitas presenciais.

“Para a efetividade das operações nas unidades penais de todo o estado, a Agepen conta com o sistema de videomonitoramento em pontos estratégicos, contribuindo com o trabalho de vigilância dos servidores e o acompanhamento em tempo real de toda a movimentação dentro da unidade, assim como, nas proximidades, o que tem facilitado a identificação de arremessos externos de materiais proibidos”, diz a Agepen.

Outro aparelhamento importante é a inspeção por meio do escâner corporal, para todos que adentram os estabelecimentos penais; bem como, o detector de metais e o aparelho de raio-x em esteira para vistoria de objetos levados. “Além de garantir maior segurança durante as atividades, possibilitam uma inspeção mais minuciosa e precisa de pessoas e materiais”.

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