A pedido da defesa, interrogatório de ex-guarda acusado de matar Maxelline é adiado
Na tarde desta quinta-feira (12), testemunhas foram ouvidas sobre a morte de Maxelline da Silva dos Santos e Steferson Batista de Souza, além da tentativa de homicídio contra a namorada de Steferson. Já o réu no processo deve ser ouvido no próximo mês, após pedido da defesa de adiamento. A primeira testemunha ouvida foi a […]
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Na tarde desta quinta-feira (12), testemunhas foram ouvidas sobre a morte de Maxelline da Silva dos Santos e Steferson Batista de Souza, além da tentativa de homicídio contra a namorada de Steferson. Já o réu no processo deve ser ouvido no próximo mês, após pedido da defesa de adiamento.
A primeira testemunha ouvida foi a vítima de tentativa de homicídio, namorada de Steferson. Amiga de Maxelline, ela fez relato emocionado da noite do crime e lembrou como era o relacionamento entre vítima e autor. Segundo a testemunha, Valtenir era muito ciumento e mesmo após a vítima solicitar medida protetiva, ele continuava a procurando.
Ainda segundo ela, naquela noite Valtenir chegou na casa onde estava o casal, sendo que a filha dela estava no quarto, além de Maxelline e mais três amigos. Neste momento um amigo foi embora e Valtenir pediu para que chamassem a ex-namorada. Ela saiu e os dois conversaram, já discutindo, porém sem que estivessem exaltados.
A discussão perdurou e o casal amigo de Steferson foi embora. Quando eles entraram no carro, puderam ver tudo acontecer pelo retrovisor, conforme contaram na audiência. Segundo a vítima, ela foi até Maxelline e tentou pegar a amiga pelo braço, momento em que viu Valtenir sacar a arma de fogo.
Foi então que ela correu e Maxelline segurou a mão do ex-namorado. Mesmo assim ele conseguiu atirar contra a amiga dela, a atingindo nas costas. Ela então gritou por Steferson, que ao sair na porta foi atingido por um tiro no peito. Logo em seguida, Valtenir teria atirado na cabeça de Maxelline, que estava na frente dele.
Sobrevivente do crime, a vítima de tentativa de homicídio correu para dentro do quarto da filha e lá permaneceu até que o amigo de Steferson a chamasse. Foi então que pediram ajuda e ela foi socorrida e levada ao hospital.
Adiamento de oitiva
Por sentirem mal estar e desconforto na presença de Valtenir, familiares de Maxelline e a namorada de Steferson pediram que ele não visse a oitiva delas. Já durante depoimento do casal amigo de Steferson e de policial militar que esteve no dia do crime, o réu participou da audiência.
Com isso, o defensor público Gustavo Henrique Pinheiro da Silva pediu adiamento, para que o réu fosse colocado a par dos depoimentos já prestados. O pedido foi aceito pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri e Valtenir então deve ser ouvido em uma próxima audiência, que deve acontecer em dezembro.
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