2019 foi um ano marcado por crimes bárbaros e que chocaram a população sul-mato-grossense. Acidente aéreo, homicídios, crimes contra crianças e adolescentes e até mesmo o que poderia se tornar um dos maiores roubos a banco do país. Relembre com o Jornal Midiamax alguns desses casos.

#Retrospectiva: De tentativa de roubo a banco a homicídios, relembre crimes que marcaram 2019
Sete membros da quadrilha foram presos (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

O último caso policial de maior repercussão noticiado foi revelado em 22 de dezembro. Quadrilha que fez alto investimento na intenção de roubar a central do Banco do Brasil em Campo Grande, escavando um túnel até o local do cofre, acabou presa após meses de investigação. Dois suspeitos morreram em confronto com policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, e Sequestro) e outros sete foram presos.

Em maio deste ano, o motorista de aplicativo Rafael Baron foi assassinado com dois tiros, um no pescoço e outro no ombro, após terminar uma corrida no Residencial Campo Nobre. O assassino, Igor Cesar Lima de Oliveira, já cumpria pena e teve progressão para regime aberto. Ele acabou ‘desaparecendo' já que não tinha mandado de prisão em regime fechado. O mandado foi expedido só após ele ter conseguido fugir e até o momento não foi recapturado.

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O pintor foi encontrado morto na cela da (Foto: Renan Nucci)

Também naquele mesmo condomínio um caso de feminicídio chocou Campo Grande. Érica Aguilar foi morta asfixiada por Fábio Braga do Amaral. A suspeita é que os dois mantinham um relacionamento e após o crime, ele ainda teria tentado matar a filha da vítima, de 15 anos. Fábio fugiu e foi preso quase dois meses depois em Bodoquena. Dois dias depois, ele se enforcou em uma das celas da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) em Campo Grande.

Em julho deste ano, a morte de Nathália Alves Correa Baptista, de 27 anos, ganhou repercussão após a servidora passar dias desaparecida e o homicídio só ser revelado meses depois. Ela foi morta por José Romero e Regiane Marcondes Machado, conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) em uma ‘prova de amor'. José a matou com golpe de barra e ferro e carbonizou o corpo para ocultar o crime.

Casos policiais envolvendo crianças também foram repercussão no Midiamax. Em setembro nossos leitores receberam a triste e chocante notícia da morte de Miguel Henrique dos Reiz Zenteno, de apenas dois anos. O menino foi morto pelo próprio pai, Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, afogado em uma bacia na casa dele, no Guanandi. O rapaz está preso e passou pela primeira audiência em dezembro.

Em maio, a bebê de apenas um ano e dois meses que caiu em uma vala enquanto brincava com o irmão mais velho, correndo atrás dele, morreu a caminho do hospital. A mãe amamentava o irmão gêmeo da bebê enquanto ela brincava e acabou caindo na vala. e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) passaram aproximadamente 40 minutos tentando reanimar a criança e quando ela foi estabilizada, foi colocada na viatura. A caminho do hospital ela não resistiu.

Já em dezembro, há poucos dias, a menina Eloá Aquino de Carvalho, de três anos, foi vítima de um crime brutal. Ela estava no carrinho de bebê com o irmão mais novo de 5 meses, quando um desconhecido passou e segurou a criança pelas pernas. O homem de 34 anos, que a princípio teria doença mental, arremessou a criança com a cabeça no chão. Eloá ficou internada em estado grave na Santa Casa de Campo Grande, mas morreu dias depois.

Irmãos de 5 e 12 anos, Igor Davi e Guilherme dos Santos faleceram em um acidente aéreo em , no interior do Estado. Eles realizavam o sonho de voar quando o ultraleve acabou caindo em uma área de chácaras. Igor acabou morrendo no local e Guilherme chegou a ficar internado, mas também não resistiu aos ferimentos. As causas do acidente ainda não foram reveladas.

Duas meninas de 13 e 16 anos foram vítimas de estupro e um bebê de apenas um ano agredido por José Maria Rodrigues Pereira, o ‘Faustão'. Apontado pela polícia como um ‘estuprador em série', uma pessoa perigosa e que não tem condições de viver em sociedade, ele invadiu a casa onde as vítimas estavam sozinhas e cometeu o crime. Ele já tem históricos de estupros desde 1998 e foi preso após reconhecimento das digitais que deixou em vários objetos na casa.

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José foi preso pela Guarda Municipal (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Em agosto, Felipe da Silva Gamarra foi preso também pelo crime de estupro, tentativa de latrocínio e roubo. Ele atacou a primeira vítima em julho, a estuprou, roubou e esfaqueou. Ela ficou em estado grave, internada na Santa Casa e teve alta poucos dias antes do rapaz cometer o crime novamente. Ele fingiu que compraria peixe de uma pescadora profissional moradora no Jardim Carioca, mas a ameaçou com uma faca e a roubou. Moradoras do bairro fizeram manifestações e o policiamento na região foi reforçado na época. Felipe foi preso em .