Assassino de motorista de aplicativo volta para as ruas, e colegas protestam com carreata

Colegas do motorista de aplicativo, Rafael Baron que foi assassinado a tiros em maio deste ano fazem uma carreata em protesto a soltura do autor do crime, Igor Cesar de Lima Oliveira, que teve progressão de pena pelo crime de roubo e acabou ganhado as ruas nesta semana. Ele já foi denunciado pelo MPMS (Ministério […]

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(Marcos Ermínio
(Marcos Ermínio

Colegas do motorista de aplicativo, Rafael Baron que foi assassinado a tiros em maio deste ano fazem uma carreata em protesto a soltura do autor do crime, Igor Cesar de Lima Oliveira, que teve progressão de pena pelo crime de roubo e acabou ganhado as ruas nesta semana. Ele já foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público Estadual) pelo crime de homicídio, mas ainda está em liberdade.

Segundo um dos colegas de Rafael, identificado apenas como Marcelo, nesta terça-feira (22), eles ficaram sabendo que Igor estava acompanhado da mãe e da esposa na Avenida Júlio de Castilho e ainda teria pedido um motorista de aplicativo. Ainda segundo Marcelo, Rafael estava trabalhando como motorista a pouco tempo. Ele estava juntando dinheiro para comprar uma casa, disse. 

A viúva de Rafael Baron, Karinne Pereira Baron de 25 anos, disse ao Jornal Midiamax que ficou em choque quando soube que Igor estava solto. “Todos da família estão desesperados com está notícia, ainda nem nos recuperamos da perda do Rafael”, disse a mulher.

“Muito triste a Justiça estar sendo tão falha”, disse Karinne. Segundo ela, amigos de Rafael teriam reconhecido Igor nas ruas de Campo Grande, e quando procuraram o advogado para saber o que havia acontecido, veio então, a confirmação de que ele estava nas ruas após a progressão de pena pelo crime de roubo.

Rafael foi assassinado com dois tiros, um no pescoço e outro no ombro, no dia 13 de maio, após ser solicitado para fazer uma corrida para um casal, da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon até o residencial no Jardim Campo Nobre. Na época, Igor teria dito que cometeu o assassinato depois da vítima puxar assunto com sua esposa, e que estava arrependido do crime. Igor se apresentou a polícia no dia seguinte acompanhado de um advogado. 

 

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