Policial que matou esposa e suposto amante em MS faz exames psiquiátricos

O policial militar ambiental, Lúcio Roberto Cabral, que matou a tiros a esposa Regianni Araújo, 32 anos, e o suposto amante dela, Fernando Henrique Freitas, em Paranaíba a 407 quilômetros de Campo Grande, deve passar por exames psiquiátricos nesta quinta-feira (17). Segundo om advogado de defesa, José Rodrigues Roberto da Rosa, Lúcio estaria tendo alucinações […]

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O policial militar ambiental, Lúcio Roberto Cabral, que matou a tiros a esposa Regianni Araújo, 32 anos, e o suposto amante dela, Fernando Henrique Freitas, em Paranaíba a 407 quilômetros de Campo Grande, deve passar por exames psiquiátricos nesta quinta-feira (17).

Segundo om advogado de defesa, José Rodrigues Roberto da Rosa, Lúcio estaria tendo alucinações e a família dele teria contratado um médico psiquiatra para fazer exames no militar, que devem ocorrer ainda nesta quinta (17). Ainda de acordo com Rosa, dependendo do resultado o advogado disse que adotará outra linha para a defesa do policial.

Após os assassinatos, no dia 5 deste mês, Lúcio fugiu e ficou escondido em uma área rural se entregando no dia 8 de setembro a polícia. O crime teria acontecido após a descoberta de uma suposta traição da esposa Regiani com Fernando. Quando preso, em depoimento ele disse que teria ido até a casa de Fernando para conversar sobre o caso extraconjugal que estaria tendo com sua esposa, e saber os motivos já que o considerava amigo.

Mas, segundo o policial teria sido recebido com agressões pela vítima e não teve outra alternativa a não ser atirar contra ela. A delegada do caso, Eva Maira Cogo, disse na época que, o relato feito por Lúcio contradiz depoimento de testemunhas, sendo uma delas a sogra de Fernando que disse que o genro não teve nem tempo de se defender. As pessoas que estavam na casa teriam implorado pela vida da vítima, mas sem sucesso.

O crime

O crime aconteceu na noite do dia 5 de setembro, quando o policial teria sido informado de suposta traição por parte da esposa. A mulher de Fernando Henrique teria contado sobre um caso entre ele e Regianni. Lúcio chegou a questionar a esposa sobre os fatos, mas ela negou.

Armado, o policial militar foi até a casa de Fernando, que dormia no sofá. Ele foi acordado com um chute e questionado sobre a traição, quando Lúcio então teria atirado cinco vezes. A mulher de Fernando que denunciou a suposta traição estava na frente da residência com a filha pequena no momento do crime.

Quando voltou para a casa dos pais, Lúcio encontrou a esposa Regianni no sofá e atirou três vezes. Ela morreu no local e o autor do crime fugiu, deixando a arma na residência. Há suspeita de que Lúcio teria recebido prints de mensagens entre a esposa e Fernando.

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