A polícia suspeita que Regiane Alves Alcunha, 22 anos, tenha fugido para fazer um aborto. A jovem está desaparecida há mais de dois meses, quando saiu de casa no bairro São Jorge da Lagoa, em Campo Grande, para assinar uma rescisão de contrato trabalhista.

O delegado Carlos Delano informou ao Jornal Midiamax, que nenhuma linha de investigação é descartada, mas o aborto está entre as hipóteses mais fortes. “Ela chegou a ir ao médico, não fez exame de gravidez, mas há indícios de que ela estava grávida”, conta o delegado.

A Polícia Civil pediu a quebra de sigilo médico e telefônico da jovem. Os pedidos já foram autorizados e o delegado aguarda as informações para prosseguir com a investigação.

Conforme as informações da polícia, Regiane chegou a ter um envolvimento extraconjugal com o amigo do esposo. Entretanto, ela terminou o relacionamento para tentar reatar com o marido. “Ele perdoou e eles voltaram, estavam se entendendo”, revela Delano.

Dias depois, a jovem começou a apresentar sintomas de gravidez. “Conseguimos confirmar que ela estava apresentando sintomas de gravidez, inclusive pessoas do local de trabalho perceberam. O marido questionou sobre isso é ela negou que estaria grávida”, afirma o delegado. “Ela pode ter ido para outra cidade ou procurado uma clínica clandestina, tudo isso está sendo investigado”, revela Delano.

Ainda, conforme as informações, no dia do a jovem iria pegar carona até a empresa, com um tio do esposo. “Ele estava com um cachorro no carro e então falou para ela que o animal tinha vomitado no veículo todo e que não poderia dar a carona para Regiane”, conta. A jovem, conforme os depoimentos, afirmou que não teria problema e que pegaria um ônibus, na manhã do dia 13 de dezembro, data em que não foi mais vista.

O delegado afirmou que chegou a fazer uma busca na casa onde Regiane morava com o marido. Também já ouviu o amigo com quem ela teve um relacionamento. A família e pessoas que estiveram com ela no dia do desaparecimento continuam sendo ouvidas.

Desaparecimento

Regiane desapareceu na manhã do dia 13 de dezembro do ano passado, quando saiu de casa dizendo que assinaria uma rescisão de contrato trabalhista. A jovem foi vista pela última vez em um ponto de ônibus, no bairro São Jorge da Lagoa. Ela é mãe de dois filhos, de 1 e 3 anos.