PM que atirou em briga de torcidas organizadas diz que agiu em legítima defesa
Na manhã desta quarta-feira (18), por volta das 9 horas, o cabo da Polícia Militar suspeito de atirar contra torcedores durante uma briga generalizada se apresentou na 5ª Delegacia de Polícia Civil. A confusão aconteceu entre torcidas organizadas do Vasco da Gama e Corinthians em uma conveniência na Vila Piratininga, na madrugada de segunda-feira (16). […]
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Na manhã desta quarta-feira (18), por volta das 9 horas, o cabo da Polícia Militar suspeito de atirar contra torcedores durante uma briga generalizada se apresentou na 5ª Delegacia de Polícia Civil. A confusão aconteceu entre torcidas organizadas do Vasco da Gama e Corinthians em uma conveniência na Vila Piratininga, na madrugada de segunda-feira (16).
O advogado do policial, Amilton Ferreira de Almeida, afirmou que foi procurado logo após o ocorrido. O cabo da Polícia Militar contou que agiu em legítima defesa e que tinha acabado de chegar na conveniência acompanhado da sobrinha e de uma amiga dela quando a confusão começou.
Segundo o policial, aproximadamente 10 minutos após ele chegar, dois carros pararam no local, sendo que um era um Vectra verde e chegou pela contramão da via. Os ocupantes dos veículos, que seriam os membros das torcidas organizadas Força Jovem e Pavilhão 9, começaram a brigar e aconteceu a briga generalizada na conveniência.
Segundo o militar, ele foi agredido com um tapa e um chute nas costas e as meninas também foram agredidas com palavras e tapas. Ele então sacou a arma e anunciou que era policial, quando teriam tentado pegar a arma das mãos dele. Conforme relato do militar ao advogado, um dos envolvidos era o mais agressivo e teria dito que era filho de um coronel.
A arma do policial travou e depois acabou atirando 9 vezes quando os suspeitos tentavam tirar a arma dele. O último disparo atingiu o pé do rapaz que alegou ser filho de coronel. Um cliente do bar também teria se apresentado como guarda metropolitano e acionou a Polícia Militar e os bombeiros.
Conforme o advogado Amilton, o cliente chegou a tentar acionar reforço, mas o celular dele estaria descarregado. O policial disse que foi embora após perceber que um amigo dele saiu para procurar ajuda e foi perseguido. Ele procurou o advogado e foi orientado a procurar a Polícia Civil posteriormente para prestar esclarecimentos.
O depoimento do militar deve ser colhido pela delegada Gabriela Stainle. O caso é tratado até o momento como lesão corporal dolosa, quando há intenção, e foi registrado no dia na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininiga.
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