PM era considerado reservado e amigos dizem estar surpresos com morte
Colegas do sargento da cavalaria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Ricardo Lopes Paulino, encontrado morto na noite deste domingo (16), afirmam que o sargento era reservado, motivo pelo qual não teriam notado que estaria passando por algum problema. O velório aconteceu nesta segunda-feira (17) no cemitério Jardim das Palmeiras. O cortejo para […]
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Colegas do sargento da cavalaria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Ricardo Lopes Paulino, encontrado morto na noite deste domingo (16), afirmam que o sargento era reservado, motivo pelo qual não teriam notado que estaria passando por algum problema. O velório aconteceu nesta segunda-feira (17) no cemitério Jardim das Palmeiras.
O cortejo para o enterro foi feito com o cavalo com o qual o sargento trabalhava. Em cima, as botas do policial. “Uma homenagem que representa que o espirito dele se faz presente”, disse o comandante da cavalaria, Guilherme Dantas Lopes. O comandante lembrou que Paulino era uma pessoa tranquila e sempre disposta. “Ele não se abria muito e não sabíamos que estava com problemas graves”, lamentou.
Paulino trabalhava na cavalaria com cerca de 40 policiais. “Uma equipe pequena, num ambiente mais leve e tranquilo”, ressaltou. Os colegas afirmam que dentro da unidade não existe relato de problemas que Paulino estaria passando e ressaltam que ele sempre foi tranquilo. “Fomos pegos de surpresa com a notícia da morte e não sabemos o motivo pelo fato dele nunca se abrir muito”, disse o 1º Sargento da Luiz Antônio Neto .
Os colegas ainda contam que pela profissão seria mais difícil o policial relatar o problema e pedir ajuda, já que se tornam pessoas mais fechadas nos ambientes de trabalho. O militar foi encontrado morto com tiro na boca e a Polícia Civil trabalha com hipótese de suicídio.
Em nota, a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) lamentou a morte de Paulino, que estava na PM há quase 16 anos. Ele ingressou em 2003 e em 2013 foi promovido a cabo. Em seguida, ficou em terceiro lugar no curso e foi promovido a sargento no ano de 2018.
O comandante-geral da corporação, coronel Waldir Ribeiro Acosta, lamentou o ocorrido, prestou solidariedade aos familiares e destacou os serviços prestados. “O militar atuou brilhantemente representando o Estado em três edições da Força Nacional de Segurança Pública, marcadas por muito esforço e dedicação ímpares em prol da Segurança Pública e pelo intenso combate à criminalidade”.
Atualmente ele servia no Esquadrão Independente de Policiamento Montado, e nesta terça-feira (18) completaria um ano na graduação de sargento. O sargento Paulino, nasceu em 24 de maio de 1976, deixa a mãe, o irmão e três filhos.
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