O policial federal Everaldo Monteiro de Assis, 60 anos, um dos presos na , teve o pedido de revogação da prisão temporária negado pela Justiça. O pedido foi julgado na tarde desta terça-feira (15) pela 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

De acordo com as informações apuradas pela reportagem do Jornal Midiamax, o pedido de revogação foi negado por unanimidade, fato que também ocorreu com Jamil Name, Jamil Name Filho, também os policiais Vladenilson Olmedo e Márcio Cavalcanti, na tarde desta terça.

A defesa do policial afirmou não existir provas suficientes da participação de Everaldo na , porém, desembargadores entenderam que ele foi preso pelo crime de organização criminosa, fazendo parte do terceiro escalão, conforme a investigação.

De acordo com as informações, Everaldo estava na ativa e, por este motivo, usava sua senha para consultar o sistema de informações da PF. De acordo com levantamento do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a a Bancos, Assaltos e Sequestros), Everaldo teria repassado dados privilegiados à organização criminosa.

Everaldo foi preso no âmbito da Operação Omertà, deflagrada pelo Gaeco, Garras e Batalhão de Choque da Polícia Militar, para desarticular milícia que atuava na Capital promovendo execuções. A defesa do PF disse ao Midiamax, que o policial não teria compartilhado informações sigilosas.