A defesa do policial federal, Everaldo Monteiro de Assis, preso na última sexta-feira (27) durante a deflagração da Operação Ormetá quem investiga uma em afirmou que o policial não teria compartilhado informações sigilosas.

O juiz aposentado e advogado, Odilon de Oliveira, que defende Everaldo afirmou ao Jornal Midiamax, que é prática comum a troca de informações e até entre policiais. “Trata-se de uma troca colaboração, isso não é ilegal”, falou Odilon.

Ainda segundo o juiz aposentado, disse que Everaldo teria repassado dados a um policial civil por solicitação acreditando que os dados seriam empregados em alguma investigação. “Nossa linha de defesa será falar e escrever exatamente a verdade e mostrar que o Brasil precisa regulamentar esse intercâmbio ou compartilhamento de dados”, finalizou Odilon de Oliveira.

Operação Ormetá

A ação desenvolvida na última sexta-feira (27), contou com 17 equipes do Garras, Gaeco e da PM. Foram cumpridos 44 mandados na Capital, sendo 13 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão. Informações são de que os empresários e Jamil Name Filho seriam suspeitos de chefiar uma milícia envolvida com execuções em Campo Grande. A polícia apreendeu R$ 150 mil em posse do empresário Jamil Name.

Foram presos durante a operação 20 pessoas entre elas Jamil Name e Jamil Name Filho. Os presos foram Elvis Elir Camargo Lima; Eronaldo Vieira da Silva; Euzébio de Jesus Araújo; Everaldo Monteiro de Assis; Frederico Maldonado Arruda; Igor Cunha de Souza; Luis Fernando da Fonseca; Rafael Carmo Peixoto Ribeiro; Rudney Machado Medeiros; além de Alcinei Arantes da Silva; Andrison Correia; Eltom Pedro de Almeida; Flávio Narciso Morais da Silva, Marcelo Rios; Márcio Cavalcanti da Silva; Rafael Antunes Vieira; Robert Vítor Kopetski, Vladenilson Daniel Olmedo.