Pai de jovem estrangulada por namorado espera o corpo há 5 dias

O pai de Jheniffer Cáceres de Oliveira, 17 anos, ainda espera pela liberação do corpo da filha para realizar o velório e sepultamento. A jovem foi estrangulada até a morte com uma coleira de cachorro, no dia 29 de março, em Sidrolândia, cidade distante 70 km de Campo Grande. A jovem será sepultada em Dois Irmãos […]

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O pai de Jheniffer Cáceres de Oliveira, 17 anos, ainda espera pela liberação do corpo da filha para realizar o velório e sepultamento. A jovem foi estrangulada até a morte com uma coleira de cachorro, no dia 29 de março, em Sidrolândia, cidade distante 70 km de Campo Grande. A jovem será sepultada em Dois Irmãos do Buriti, cidade onde a família reside.

O reconhecimento do corpo foi feito pelo pai, na terça-feira (2), no Imol (Instituto Médico Odontológico Legal), onde ele foi orientado a retornar na quinta-feira (3), que o corpo seria liberado. Na quinta, ele retornou ao local, mas não houve a liberação e até o momento a família aguarda.

Preso, o rapaz acusado de matar a namorada Jheniffer, afirmou em depoimento que não aceitaria ser agredido por ela e por isso, a esganou até a morte. A polícia acredita que Jheniffer já estava sendo agredida pelo namorado, de 18 anos, há algum tempo. Ele foi indiciado pelo feminicídio e ocultação de cadáver.

O crime aconteceu na sexta-feira (29) em Sidrolândia e o corpo foi localizado em estado avançado de putrefação três dias depois, na segunda-feira (1º). O rapaz também foi preso nesta segunda-feira e afirmou, em depoimento, que pensava em se entregar.

Conforme a delegada Thais Duarte, o autor teria agido por ciúmes, quando viu Jheniffer conversando com outro jovem. “Eles saíram juntos, depois ela foi a outro lugar e ele a viu conversando. Já em casa, houve mais discussão quando aconteceu o crime”.

Ele conta que a jovem pegou uma vassoura e uma faca, quando tentou se defender. O autor esganou ela com as mãos, depois pegou um fio de carregador, que arrebentou. Em seguida, ele pegou a coleira do cachorro e terminou de matar a vítima. “Ele foi frio, contou com riqueza de detalhes, não deu para notar nenhum tipo de arrependimento. Ele dormiu no local que estava o corpo e foi trabalhar no outro dia”, revelou a delegada.

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