Justiça mantém prisão de militar do Exército implicado na Omertà

Foi negada nesta quarta-feira (13) pela juíza de direito May Melke Amaral Penteado a revogação da prisão preventiva do militar do Exército, Andrison Correia de 42 anos, preso durante a deflagração da Operação Omertà, no dia 27 de setembro deste ano. Em despacho, a juíza argumentou que só pelo fato do militar ter residência fixa […]

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(Henrique Arakaki
(Henrique Arakaki

Foi negada nesta quarta-feira (13) pela juíza de direito May Melke Amaral Penteado a revogação da prisão preventiva do militar do Exército, Andrison Correia de 42 anos, preso durante a deflagração da Operação Omertà, no dia 27 de setembro deste ano.

Em despacho, a juíza argumentou que só pelo fato do militar ter residência fixa não seria suficiente para a revogação de sua prisão. Ainda no documento é relatado que Andrison é apontado como um dos integrantes de uma milícia armada, sendo responsável pelo ocultamento de provas, fato suficiente para justificar a sua prisão.

Ainda no despacho, a juíza relata que o militar atuava de forma efetiva na organização, na remoção de materiais do apartamento de Jamil Name Filho para ocultar provas que vinculariam o empresário Jamil Name e seu filho a organização criminosa.

No dia 10 de outubro, foi deferido o pedido feito do chefe do Estado-maior do Exército Brasileiro, José Diderot Fonseca Júnior, da 9ª Região Militar de Campo Grande para acesso ao processo da Operação Omertà, que prendeu o militar reformado do Exército.

No dia 15 de outubro, foi negado por unanimidade o pedido de habeas corpus ao empresário Jamil Name, Jamil Name Filho, também aos policiais Vladenilson Olmedo e Márcio Cavalcanti. Eles estão detidos no Presídio Federal em Campo Grande, onde aguarda transferência para o Presídio Federal de Mossoró (RN).

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