Justiça decreta prisão preventiva de policial civil preso com cocaína em casa
A Justiça determinou pela prisão preventiva do policial civil, Rafael Grandini Salles, escrivão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, preso por tráfico de drogas na última sexta-feira (22), durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, da Operação Omertà, que foi deflagrada em 27 de setembro deste ano e levou para a prisão […]
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A Justiça determinou pela prisão preventiva do policial civil, Rafael Grandini Salles, escrivão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, preso por tráfico de drogas na última sexta-feira (22), durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, da Operação Omertà, que foi deflagrada em 27 de setembro deste ano e levou para a prisão 21 pessoas, entre elas o empresário Jamil Name e Jamil Name Filho.
Rafael prestou depoimento na última sexta-feira (2), no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), e afirmou que não sabia da cocaína que estava e um dos quartos da casa, que era dividida com os policiais presos Vladenilson Olmedo, Frederico Maldonado e Elvis Camargo Lima.
Em depoimento, o policial ainda ressaltou que sabia que buscas seriam feitas na casa após a deflagração da Operação Omertà, e que não mexeu ou retirou nada do lugar por que sabia que poderia ser acusado de destruição ou ocultação de provas. A residência era dividida com outros colegas de profissão, segundo ele por ser muito grande, com três quartos, sala, cozinha e área de lazer.
O escrivão foi preso em uma casa em Terenos, a 28 quilômetros de Campo Grande. O mandado foi cumprido por equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
Omertà
Os policiais civis foram presos em 27 de setembro deste ano, durante a Operação Omertà. A operação cumpriu mandados de prisão preventiva, temporária e mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Bonito.
Além dos policiais também foram presos guardas municipais, policial federal e um militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
Os membros da organização criminosa tidos como líderes e gerentes atualmente estão detidos no Presídio Federal de Mossoró (RN). São eles Jamil Name, Jamil Name Filho, o policial civil Marcio Cavalcanti da Silva, o ‘Corno’ e o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o ‘Vlade’.
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