O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do de , recebeu nesta terça-feira (15) denúncia contra Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, preso no dia 19 de setembro por matar o filho de 2 anos afogado. 

O réu afirmou que queria causar sofrimento à ex-mulher, por não aceitar a separação. Ele responde por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e asfixia por afogamento. 

Em sua decisão, o magistrado designou a data da primeira audiência, para ouvir as testemunhas de acusação, para o dia 9 de dezembro, às 14 horas.“A audiência para ouvir as testemunha de defesa e interrogatório do acusado será agendada após a defesa preliminar, quando ter-se-á as testemunhas arroladas pelo réu”, disse. 

Evaldo foi preso depois de levar a criança morta para a Santa Casa. Médicos acionaram a polícia já que desconfiavam das causas da morte do menino, Miguel Henrique dos Reis, de 2 anos. Quando a Polícia Militar chegou ao hospital, Evaldo contou que havia sido vítima de um assalto ao parar em uma conveniência para comprar achocolatado para o filho.

Assaltantes teriam levado a criança e jogado o menino no córrego da Avenida Ernesto Geisel, mas não sabia dizer o local certo e nem as características dos bandidos e nem mesmo o veículo em que estavam. 

Desconfiados, os militares o indagaram novamente sobre os fatos, momento em que ele entrou em contradição. Em uma segunda versão, Evaldo disse que havia descoberto uma da esposa, que resultou na separação, e queria fazer ela sofrer. Por este motivo, ele afogou o filho em uma bacia, até a morte.