Esposa que delatou traição se arrepende após mortes, diz delegada
A esposa de Fernando Henrique Freitas, assassinado a tiros pelo policial militar ambiental Lúcio Roberto Cabral no sábado passado em Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande, disse em depoimento que se arrependeu de ter delatado a traição do marido com a mulher do policial. De acordo com a delegada Eva Maira Cogo, da DAM […]
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A esposa de Fernando Henrique Freitas, assassinado a tiros pelo policial militar ambiental Lúcio Roberto Cabral no sábado passado em Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande, disse em depoimento que se arrependeu de ter delatado a traição do marido com a mulher do policial. De acordo com a delegada Eva Maira Cogo, da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), a viúva não imaginava que a suposta infidelidade terminaria com a morte de duas pessoas.
“Ela demonstrou arrependimento porque não imaginou que teria esta consequência, que ele [o policial] perderia a cabeça e sairia no mesmo instante e viria para o local onde ela estava com a filha e Fernando, para cometer os homicídios”, disse a delegada. A mulher ainda alegou que descobriu a traição por meio de mensagens no celular do marido, fez prints e encaminhou ao policial os registros apenas com a intenção de informá-lo.
Conforme já noticiado, após receber tais imagens, Lúcio questionou a esposa Regianni Araújo, de 32 anos, que negou a traição. Mesmo assim, ele saiu da casa dos pais, onde os dois estavam, e foi para a casa de Fernando, no centro da cidade. Lá, ele entrou na residência, chutou Fernando e o matou a tiros. A mulher e a filha da vítima estavam na casa quando tudo aconteceu. Na sequência, Lúcio voltou para a casa dos pais e matou Regianni.
Após cometer o crime, o PMA deixou a arma no local e fugiu para a zona rural, se apresentando à Polícia Civil na tarde desta terça-feira. Ele estava com mandado de prisão preventiva aberto, que foi cumprido no momento em que se entregou. Após prestar depoimento à delegada e apresentar suas versões sobre os fatos, ele foi trazido para o Presídio Militar em Campo Grande. A Polícia Civil segue com as investigações.
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