Em depoimento, adolescentes confessam que planejaram torturar menina de 16 anos
A Polícia Civil continua a investigar o caso da adolescente de 16 anos que foi agredida nesta terça-feira (8) em em sessão de tortura que durou cerca de duas horas. Na tarde desta quarta-feira (9), o delegado responsável pelo inquérito ouviu a vítima, a irmã dela, uma adolescente de 17 anos que agrediu a menor […]
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A Polícia Civil continua a investigar o caso da adolescente de 16 anos que foi agredida nesta terça-feira (8) em em sessão de tortura que durou cerca de duas horas. Na tarde desta quarta-feira (9), o delegado responsável pelo inquérito ouviu a vítima, a irmã dela, uma adolescente de 17 anos que agrediu a menor de idade e uma ‘amiga’ que teria atraído a garota até a casa no Bairro Guanandi onde o crime aconteceu. As meninas confirmaram as agressões e disseram que tudo foi planejado.
De acordo com o delegado Fábio Sampaio, vítima e autoras já tinham rixa, no entanto, o principal motivo das agressões seria a hipótese de que a adolescente estivesse se relacionando com o ex-namorado de uma das autoras, uma jovem de 18 anos que ainda não foi encontrada para ser ouvida pela polícia. “Vamos continuar atrás da jovem que agrediu a menor de idade e também vamos ouvir o rapaz que teria sido o pivô da briga”, revela o delegado.
Enquanto estava na casa sob o poder das suspeitas, a vítima foi agredida com socos, chutes e golpes de faca. Tudo foi transmitido por chamada ao vivo em um grupo de WhatsApp. “Faremos uma perícia no grupo para saber se mais alguém será indiciado. É preciso saber se algum participante do grupo incitou o ódio, por exemplo”, explica.
Entenda o caso
A vítima, uma menina de 16 anos, teria sido atraída por uma ‘amiga’ até a casa de uma das autoras, no bairro Guanandi, nesta terça (8). Quando chegou na residência, a garota foi arrastada para dentro e trancada.
Já dentro da casa, a menina foi espancada com socos e chutes pelas duas adolescentes, sendo que uma delas queria que a vítima confessasse um relacionamento com seu namorado, o que foi negado pela menina que disse que teria tido um envolvimento com o rapaz, mas antes da autora começar a namorar com ele.
A irmã da vítima começou a receber mensagens de que a menina estaria sendo espancada em uma casa, e que vídeos foram gravados e distribuídos em redes sociais. Nisso, ela procurou a delegacia para que os policiais fossem até a residência.
A vítima acabou sendo libertada em uma rua pelas autoras depois de receberem a informação que a polícia já tinha sido informada do caso.
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