Frieza: Neto chorou ao saber da morte de avó que matou sufocada

Durante o julgamento na manhã desta terça-feira (19) de Weikmam Agnaldo de Matos Andrade da Silva, preso em 2016 pelo assassinato de sua avó Madalena Mariano de Matos Silva, de 51 anos, uma prima dele disse que no dia em que ficaram sabendo da morte de Madalena, ele teria chorado e lamentado o assassinato da […]

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Durante o julgamento na manhã desta terça-feira (19) de Weikmam Agnaldo de Matos Andrade da Silva, preso em 2016 pelo assassinato de sua avó Madalena Mariano de Matos Silva, de 51 anos, uma prima dele disse que no dia em que ficaram sabendo da morte de Madalena, ele teria chorado e lamentado o assassinato da vítima.

A prima de Weikman contou que todos estavam na casa de Madalena, no Jardim Itamaracá, em Campo Grande, quando ficaram sabendo do assassinato da mulher. Neste momento, o rapaz teria se desesperado afirmando que se encontrasse quem tivesse feito mal a sua avó iria matar.

A mulher ainda contou que no dia anterior ao crime, que aconteceu em 14 de maio de 2016, teria ido à casa para buscar um remédio para a filha. Ela ainda falou que teria encontrado vestígios de sangue no banheiro da residência. Weikman morava com a avó desde os 7 anos.

O rapaz foi preso no dia seguinte ao crime quando chegava a casa da avó. Ele foi questionado pelos policiais que foram a residência sobre a avó, mas disse que não sabia de nada. Agentes desconfiaram da versão do jovem.

Alguns momentos depois o rapaz acabou confessando o crime dizendo que matou Madalena para poder roubar pertences dela e quitar uma dívida de R$ 3,7 mil, sendo que parte deste valor era referente a uma festa promovida por ele e que lhe deu prejuízo.

Relembre o caso

Segundo depoimento de Weikman aos policiais, na madrugada do dia 14 de maio de 2016, por volta das 3h30, ele deu uma gravata na avó e, após ela desmaiar, bateu a cabeça da vítima no chão. Madalena não resistiu à agressão e morreu, então foi levada pelo neto até o banheiro, onde ele a deu um banho e, em seguida, enrolou o corpo em um edredom.

O neto colocou o corpo da vítima no carro e jogou em um terreno, ainda no Itamaracá, próximo ao macroanel. Ele desenrolou o edredom e ainda esfaqueou o abdome da vítima, para tentar descaracterizar a cena do crime. Weikman contou aos policiais que havia deixado o carro na Rua Cayova, onde o veículo foi localizado e apreendido.

Já os pertences da avó, além do edredom, foram abandonados pelo suspeito nas proximidades do Córrego Vendas. O rapaz, que tinha passagem por desacato, foi preso e responderá por latrocínio, roubo seguido de morte, e ocultação de cadáver. O corpo da vítima passou por perícia e foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

 

 

 

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