Preso acusado de envenenar agentes na Máxima diz que foi ‘bode expiatório’

Reginaldo Soares da Silva que foi a julgamento nesta sexta-feira (15) pela tentativa de matar envenenados seis agentes penitenciários no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, disse ter sido um ‘bode expiatório’ para o crime. Ele é apontado pela acusação como um ‘laranja do PCC’ e que quando na época do crime teria a pouco […]

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Reginaldo Soares da Silva que foi a julgamento nesta sexta-feira (15) pela tentativa de matar envenenados seis agentes penitenciários no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, disse ter sido um ‘bode expiatório’ para o crime.

Ele é apontado pela acusação como um ‘laranja do PCC’ e que quando na época do crime teria a pouco tempo sido introduzido na facção criminosa pelo interno ‘Sandro Louco’. Ele nega que faça parte do PCC.

Em depoimento Reginaldo, que está preso por tráfico de drogas, contou não se lembrar muito do dia e dos fatos. O detento contou que as conversas que circulavam pelo presídio é que um agente penitenciário teria envenenado os colegas e ele acabou levando a culpa.

Um dos agentes envenenados prestou depoimento e disse que se lembra de Reginaldo parado um bom tempo ao lado da garrafa de café. Ele ainda contou que no pavilhão 2 do presídio está concentrado grande parte dos integrantes da facção criminosa.

O crime aconteceu em abril de 2016, quando Reginaldo teria colocado chumbinho na garrafa de café dos agentes. O detento ajudava na distribuição das marmitas nas celas disciplinares.

No dia 20 de abril, Reginaldo teria cometido o crime como forma de represália aos agentes que no dia 13 de abril teriam feito uma ‘batida’ nas celas apreendendo vários aparelhos celulares. Foram seis agentes penitenciários envenenados.

Na época o Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de MS) informou que os presos trabalham no presídio para diminuírem a pena, por isso alguns acabam tendo contato com a cozinha, enfermaria, entre outros locais. Dois detentos, responsáveis por deixarem o café na passarela, foram interrogados.

 

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