Defesa de Jamil Name acha prisão ilegal e lista mais de 40 itens para justificar HC

Após a decretação da prisão preventiva do empresário Jamil Name, nesta segunda-feira (30), em audiência de custódia, a defesa agora espera pela decisão do julgamento do Habeas Corpus impetrado para tentar a liberdade de Name. O advogado, Renê Siufi, disse ao Jornal Midiamax nesta terça-feira (1º), que entende que a prisão de Jamil Name é […]

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(Marcos Ermínio
(Marcos Ermínio

Após a decretação da prisão preventiva do empresário Jamil Name, nesta segunda-feira (30), em audiência de custódia, a defesa agora espera pela decisão do julgamento do Habeas Corpus impetrado para tentar a liberdade de Name.

O advogado, Renê Siufi, disse ao Jornal Midiamax nesta terça-feira (1º), que entende que a prisão de Jamil Name é ilegal, já que o empresário tem bons antecedentes criminais, residência fixa, além de ser idoso e ter vários problemas de saúde.

Ainda segundo Siufi foram listados mais de 40 itens no Habeas Corpus, na tentativa de livrar Name de ficar preso, “Agora é só esperar pelo julgamento do HC”, finalizou o advogado. O empresário ocupa a cela 17 do Centro de Triagem em Campo Grande, localizado no Jardim Noroeste. A cela é destinada a ex-policiais e pessoas com ensino superior. Jamil foi um dos presos na Operação Omertà, que investiga uma organização criminosa de milícia armada que agia na Capital.

Ele e outros quatro presos na operação passaram por audiência de custódia nesta segunda (30) e tiveram a prisão mantida pela Justiça. O juiz relatou que não considerou suficiente o fato de Jamil ser idoso para cumprir prisão domiciliar.

Em depoimento depois da prisão, Name alegou que não sabia como um carregador de pistola Glock e munições calibre 9mm foram parar na cômoda da casa dele. O empresário afirmou não possuir armamento. Ainda que uma espingarda encontrada com seu funcionário Adelino Louveira no seu Haras poderia ser sua, e que se fosse deveria ter registro na Receita Federal. A espingarda teria sido entregue ao funcionário para defesa pessoal.

Além do empresário, Jamil Name Filho e outras 18 pessoas foram presas. Dois pistoleiros estão sendo procurados pela polícia e o advogado Alexandre Gonçalves Franzoloso teve a prisão revogada pelo desembargador Sideni Soncini Pimentel, no fim da manhã de sábado (28).

Operação Ormetá

Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, deflagraram na sexta-feira (27) a Operação Omertà, com a finalidade de dar cumprimento à 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.

A Operação Omertà tem como foco uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogos de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

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