As corregedorias da Polícia Civil e da Polícia Militar vão investigar o envolvimento de policiais em suposta milícia que atua em Campo Grande, prestando serviços de escolta e segurança particular. Estas informações foram divulgadas nesta quarta-feira pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública).

De acordo com o secretário Antônio Carlos Videira, as investigações dependem do compartilhamento do Procedimento Administrativo Disciplinar aberto pela Guarda Civil Municipal, para apurar a conduta de um servidor preso no domingo, com de guerra.

Em depoimento durante a prisão em flagrante, testemunhas relataram que o guarda prestava serviço como segurança particular em comércios, como um supermercado, bem como para a família de um empresário.

Além dele, policiais civis e militares também integrariam a milícia e trabalhavam de maneira informal. “Vamos solicitar cópias do procedimento da Guarda para instruir procedimento interno das corregedorias”, explicou o secretário Videira.

O objetivo é analisar com detalhes os relatos. “Se houver qualquer indício de participação de servidores da Sejusp, serão abertas investigações e eles vão responder não só na esfera administrativa, como também na criminal”, pontuou.