Comerciante escondia 160 canários que seriam usados em rinha
Comerciante de 33 anos foi presa nesta terça-feira (14) e multada em R$ 34 mil por esconder 160 canários-peruanos traficados da Bolívia. Os pássaros estavam em uma residência localizada no Bairro Dom Bosco, em Corumbá, a 426 quilômetros de Campo Grande. Ela responde por crime ambiental, com pena de três meses a um ano de […]
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Comerciante de 33 anos foi presa nesta terça-feira (14) e multada em R$ 34 mil por esconder 160 canários-peruanos traficados da Bolívia. Os pássaros estavam em uma residência localizada no Bairro Dom Bosco, em Corumbá, a 426 quilômetros de Campo Grande. Ela responde por crime ambiental, com pena de três meses a um ano de detenção.
Segundo nota, após denúncia, a PMA (Polícia Militar Ambiental) foi ao local e localizou os animais em pequenas gaiolas revestidas por bolsas plásticas. Questionada, ele disse que os canários tinham sido deixados no local por um boliviano, e que ela receberia como pagamento R$ 50 por cada uma. Os pássaros foram recolhidos e aguardam decisão das autoridades de vigilância e sanidade animal.
Tráfico
De acordo com a PMA, um tipo de tráfico do qual Mato Grosso do Sul é apenas rota, é de canário-peruano (Sicalis flaveola valida). Esse animal entra no Brasil, trazido por traficantes peruanos, bolivianos e brasileiros e é levado, na maioria das vezes, para Brasília (DF) e para a região Nordeste e norte de Minas Gerais, para serem utilizado em “rinhas”, por ser uma espécie apenas um pouco maior, mas muito parecida com o Sicalis flaveola brasiliensis, o “canário-da-terra”.
A primeira apreensão registrada foi no ano de 2000, quando 400 canários eram levados para Brasília no porta-malas de um veículo. Os canários peruanos também são cruzados em cativeiro com a ave brasileira, fato que coloca em risco esta espécie. O cruzamento produziria um espécime intermediário, difícil de ser diferenciado e muito forte para utilização em “rinhas”. Uma única vez, no ano de 2015, cinco canários foram apreendidos em Corumbá, sendo criados em cativeiro.
Normalmente as apreensões são em grandes quantidades. A lei não reconhece o tráfico do canário-peruano, ou outra espécie exótica vinda de outro País, como tráfico e, sim, como introduzir espécie no País sem autorização. “A forma de combate a esse tipo de tráfico tem sido com barreiras nas estradas, especialmente, na região de Corumbá. Apreensões também são realizadas pela Polícia Militar Rodoviária, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Receita Federal”, relata a PMA em nota.
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