Com urgência, Gaeco pede pela conversão em preventiva de oito presos na Omertà
O Gaeco (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) pediu nesta quinta-feira (24), com urgência a conversão da prisão temporária para preventiva, de oito presos na Omertà. Alguns dos presos ocupam cela do 3º Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande. Foi feito o pedido de conversão em preventiva dos policiais […]
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O Gaeco (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) pediu nesta quinta-feira (24), com urgência a conversão da prisão temporária para preventiva, de oito presos na Omertà. Alguns dos presos ocupam cela do 3º Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande.
Foi feito o pedido de conversão em preventiva dos policiais civic, Elvis Elir Camargo Lima, Frederico Maldonado Arruda, dos guardas-municipais Igor Cunha de Souza, Rafael Carmo e Eronaldo Vieira, além do policial federal Everaldo Monteiro, do funcionário do haras Luís Fernando Fonseca e do antigo segurança do empresário Jamil Name, Euzébio de Jesus.
Segundo o pedido do Gaeco, o prazo da prisão temporária está expirando e caso não sejam convertidas em preventivas, os presos serão indevidamente colocados em liberdade.
Todos estão presos desde o dia 27 de setembro, quando houve a deflagração da Operação Omertà contra uma organização criminosa suspeita de várias execuções no Estado, especialmente em Campo Grande.
Omertà
O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito.
A ação levou a prisão de policiais civis, guardas municipais, policial federal e até militar do Exército, suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.
As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras.
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