Com segurança reforçada, primo do ‘rei do crack’ é transferido de penitenciária após massacre

Com um protocolo de segurança reforçado foi transferido da penitenciária de Tacumbú, no Paraguai o primo do ‘rei do crack’, Oscar Rotela. Um motim no domingo (16) deixou 10 presos mortos depois de uma briga entre a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Clã Rotela, que tem como líder Armando Javier Rotela. […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Com um protocolo de segurança reforçado foi transferido da penitenciária de Tacumbú, no Paraguai o primo do ‘rei do crack’, Oscar Rotela. Um motim no domingo (16) deixou 10 presos mortos depois de uma briga entre a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Clã Rotela, que tem como líder Armando Javier Rotela.

Oscar foi transferido para o presídio de Emboscada sob um forte esquema de segurança, mas Armando continuou na prisão de Tacumbú. O primo do ‘rei do crack’ foi preso em 2014 por homicídio, segundo o site Ponta Porã Informa.

O motim teria sido causado por vingança, já que membros do Clã Rotela teriam sido assassinados por membros do PCC. O plano teria sido arquitetado por Armando, sendo que neste domingo (16) 10 internos foram mortos.

Cinco presos foram decapitados e outros foram assassinados carbonizados. Os mortos foram identificados como Derlis Silvia, Pedro Duarte, José Osorio, Roberto Morales, Roberto Presentado, Roque Ariel Lugo, Cristian Dominguez, Victor Olmedo, Derlis Sanches e Bruno Cuttier – que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Após o massacre, o governo paraguaio demitiu o diretor do presídio e pretende expulsar pelo menos 400 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Wilfrido Quintana foi substituído por Ricardo Ortiz Diarte. O ministro da Justiça do Paraguai, Julio Javier Rios, disse que o motim na penitenciária foi algo imprevisível e que nunca o país teve tantos membros de facções criminosas em seu sistema prisional.