Após massacre em presídio na fronteira com MS, diretor é demitido e membros do PCC expulsos

Após o massacre que aconteceu neste domingo (16), na penitenciária do estado de San Pedro, no Paraguai, a 254 quilômetros da divisa com Paranhos, em Mato Grosso do Sul, o governo demitiu o diretor do presídio e pretende expulsar pelo menos 400 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Wilfrido Quintana foi substituído […]

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Após o massacre que aconteceu neste domingo (16), na penitenciária do estado de San Pedro, no Paraguai, a 254 quilômetros da divisa com Paranhos, em Mato Grosso do Sul, o governo demitiu o diretor do presídio e pretende expulsar pelo menos 400 membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Wilfrido Quintana foi substituído por Ricardo Ortiz Diarte. O ministro da Justiça  do Paraguai, Julio Javier Rios, disse que o motim na penitenciária foi algo imprevisível e que nunca o país teve tantos membros de facções criminosas em seu sistema prisional.

Segundo o site ABC Color, 90% dos presos nas penitenciárias do país têm membros de facções criminosas, sendo que só do PCC seria um total de 400 presos que devem ser expulsos do Paraguai. O governo teria declarado guerra a facção criminosa.

10 presos foram assassinados no motim, sendo cinco decapitados e outros carbonizados.  Os mortos foram identificados como Derlis Silvia, Pedro Duarte, José Osorio, Roberto Morales, Roberto Presentado, Roque Ariel Lugo, Cristian Dominguez, Victor Olmedo, Derlis Sanches e Bruno Cuttier – que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

O motim foi motivado por vingança, do rei do crack, Armando Rotela. A vingança teria sido arquitetada por Armando depois de membros do seu clã teriam sido assassinados por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e em resposta foi o motim teria sido organizado.

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