Assassinados por ‘justiceiros da fronteira’ não teriam ligação com crimes no Brasil

Edson Escobar e Rodrigo Sanches Cano, assassinados na noite de quarta-feira (5) em Pedro Juan Caballero, a princípio não teriam envolvimento com crimes no território brasileiro. O caso é investigado pela polícia paraguaia do município, que fica distante 320 quilômetros de Campo grande. Ao Jornal Midiamax, o delegado Mikaill Alessandro Gouveia Faria, da Delegacia Regional […]

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Edson Escobar e Rodrigo Sanches Cano, assassinados na noite de quarta-feira (5) em Pedro Juan Caballero, a princípio não teriam envolvimento com crimes no território brasileiro. O caso é investigado pela polícia paraguaia do município, que fica distante 320 quilômetros de Campo grande.

Ao Jornal Midiamax, o delegado Mikaill Alessandro Gouveia Faria, da Delegacia Regional de Ponta Porã, afirmou que a polícia brasileira auxilia a polícia paraguaia, conforme as solicitações feitas. “Nós não podemos tomar iniciativas, já que o crime aconteceu no Paraguai, mas ficamos à disposição para dar apoio no que a polícia paraguaia precisar”, afirmou a autoridade.

Ainda de acordo com o delegado, é feito monitoramento do lado brasileiro para que este tipo de crime não ocorra e não há registros recentes de homicídios cometidos de tal forma em Ponta Porã. Caso o veículo utilizado no crime ou os suspeitos sejam localizados em território brasileiro, eles são encaminhados para a delegacia e a polícia do Paraguai é acionada.

Homicídios e bilhete

Edson e Rodrigo foram encontrados mortos, ao lado de um bilhete manchado de sangue, em que estava escrito “Não roubar mais na fronteira, este aviso é a todos os ladrões de camionetes, assina os justiceiros da fronteira”. Outro jovem paraguaio, de 18 anos, conseguiu fugir, porém teve uma das mãos decepada, levou um tiro no e foi levado para atendimento médico em estado grave. Os suspeitos estariam em uma Toyota Fortuner

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