Após execução de tio de Jarvis Pavão, fronteira entra em alerta para guerra por domínio do tráfico na fronteira

Após execução do ex-candidato a prefeito de Ponta Porã e tio do narcotraficante Jarvis Pavão, Francisco Novaes Gimenez, o Chico Gimenez, na madrugada desta quinta-feira (17), autoridades policiais da fronteira entre Brasil e Paraguai estão em alerta. Segundo informações do jornal ABC Color, podem ocorrer confrontos sangrentos para monopolizar o tráfico de drogas e munições. […]

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Após execução do ex-candidato a prefeito de Ponta Porã e tio do narcotraficante Jarvis Pavão, Francisco Novaes Gimenez, o Chico Gimenez, na madrugada desta quinta-feira (17), autoridades policiais da fronteira entre Brasil e Paraguai estão em alerta. Segundo informações do jornal ABC Color, podem ocorrer confrontos sangrentos para monopolizar o tráfico de drogas e munições.

Informações do jornal paraguaio são de que autoridades, principalmente da região de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero estão em alerta máximo, após a morte de Chico Gimenez. Acredita-se que pode haver uma retaliação e confrontos sangrentos entre gangues rivais que buscam monopolizar o tráfico de drogas, armas e munições na fronteira.

Ainda conforme o jornal, com o assassinato de “Chico” Gimenez, a estrutura de Jarvis Pavão está praticamente desarticulada na fronteira. De acordo com a polícia paraguaia e brasileira, isso daria lugar para que o fugitivo Sergio de Arruda Quintiliano Netto, conhecido como Minotauro se consolidasse como liderança do tráfico na fronteira Brasil-Paraguai.

  Execução

O ex-candidato a prefeito de Ponta Porã e tio do narcotraficante Jarvis Pavão, Francisco Novaes Gimenez, o Chico Gimenez, foi morto por pistoleiros na madrugada desta quinta-feira (17) no município brasileiro que faz fronteira com o Paraguai.

Homens armados com fuzis entraram na casa de Chico Gimenez e efetuaram cerca de 190 disparos, por volta das 3 horas desta quinta, enquanto o tio de Pavão dormia.

Quatro caminhonetes utilizadas no crime foram encontradas incineradas cerca de uma hora após o ataque, a 15 km de Ponta Porã.

Chico Gimenez foi candidato a prefeito em Ponta Porã nas eleições de 2016 e 2008, mas não foi eleito. Antes, o empresário exerceu mandato de vereador no município e também disputou o cardo de deputado estadual.

Gimenez estava em prisão domiciliar após ter sido preso pela Polícia Federal no dia 7 de dezembro do ano passado em sua casa, enquanto ocorria uma reunião de integrantes do grupo de Jarvis Pavão para planejar a resposta ao ataque contra o sobrinho do narcotraficante que ocorreu dias antes no centro de Pedro Juan Caballero. Pedro Gimenez, 24 anos, escapou ileso do ataque.

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