Boliviano teria sido morto após cobrar mulher de delegado preso

O delegado Fernando Araujo da Cruz Júnior, preso na manhã desta sexta-feira (29) em Corumbá suspeito de ter assassinado o boliviano Alfredo Rangel Weber, pode ter cometido o crime devido a cobrança de uma dívida. De acordo com fontes do Jornal Midiamax, Alfredo teria sido sócio de Odacir Santos Correa, ex-barão do narcotráfico preso pela […]

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O delegado Fernando Araujo da Cruz Júnior, preso na manhã desta sexta-feira (29) em Corumbá suspeito de ter assassinado o boliviano Alfredo Rangel Weber, pode ter cometido o crime devido a cobrança de uma dívida.

De acordo com fontes do Jornal Midiamax, Alfredo teria sido sócio de Odacir Santos Correa, ex-barão do narcotráfico preso pela Polícia Federal na Operação Nevada, em 2003. Odacir, que atualmente cumpre pena de 14 anos por tráfico internacional de drogas, também seria ex-marido de Sílvia Aguilera, atual mulher do delegado e filha de Asis Aguilera Petzold.

Em fevereiro, no dia em que foi assassinado, Alfredo teria encontrado a Sílvia e cobrado uma dívida de seu ex-marido, Odacir. Ele teria ameaçado a mulher e o delegado teria intervindo e golpeado a vítima com três golpes de faca. Fernando teria armado, ainda, emboscada para interceptar a ambulância que transportava Alfredo à Corumbá, após piora em seu estado de saúde.

Ele teria sido morto com quatro disparos de arma de fogo.

Prisão

Preso na manhã desta sexta-feira, Fernando Araujo da Cruz Júnior era delegado titular da Deaji (Delegacia de Atendimento a Infância, Juventude e do Idoso) de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande

Até o momento, a Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente sobre a motivação do mandado de prisão, mas fontes do Jornal Midiamax afirmam que a prisão estaria relacionada à morte de Alfredo Rangel Weber.

Na casa do delegado teria ocorrido apreensão de materiais de natureza não divulgada. Além dele, um policial civil também foi preso pelos colegas durante a operação.

Informações de policiais que integram outras forças de segurança e atuam na cidade também afirmam que o nome do delegado foi citado durante as investigações da morte do boliviano.

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