‘Achei que só ia dar um susto’, diz comerciante que matou no Noroeste
Foi a julgamento nesta quinta-feira (17), em Campo Grande, Fábio Wilhans Rodrigues Miranda acusado do assassinato de Oswaldo Fábio Soto Martins, em agosto de 2016 no Jardim Noroeste. A morte seria por vingança, já que Oswaldo havia sequestrado a cunhada de Fábio. Em depoimento, Fábio negou que teria planejado a morte de Oswaldo dizendo que […]
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Foi a julgamento nesta quinta-feira (17), em Campo Grande, Fábio Wilhans Rodrigues Miranda acusado do assassinato de Oswaldo Fábio Soto Martins, em agosto de 2016 no Jardim Noroeste. A morte seria por vingança, já que Oswaldo havia sequestrado a cunhada de Fábio.
Em depoimento, Fábio negou que teria planejado a morte de Oswaldo dizendo que havia entrado em contato com um amigo paraguaio conhecido como Pedro após saber da saída da vítima do presídio, no dia 24 de agosto. O comerciante contou que não sabia que Pedro estava armado e achou que ele iria, apenas, dar uma surra em Oswaldo como um aviso para ficar longe da cunhada do réu.
O crime teria sido motivado quando dois meses antes, Oswaldo teria invadido o apartamento da cunhada de Fábio e a sequestrado. A mulher teria mantido com a vítima um caso extraconjugal. Ela, então, teria ligado para o marido que estava em Ponta Porã pedindo por socorro e ele avisado Fábio, que estava em Campo Grande para socorrer a cunhada.
Quando chegou no local, o comerciante avistou a mulher sendo levada pelos braços por Oswaldo sendo que neste momento, os dois homens entraram em luta. A polícia foi chamada e a vítima acabou sendo presa. Após dois meses preso, Oswaldo deixaria a cadeia no dia 24 de agosto e ao saber disso a mulher avisou o marido, que pediu para o irmão resolver o problema.
Fábio, então, teria entrado em contato com Pedro e os dois foram até o Jardim Noroeste para esperar a saída de Oswaldo. Quando estava na rua, Pedro desceu do carro e foi de encontro com a vítima e fez os disparos. O comerciante disse que não ouviu tiros e não sabia que aconteceria um assassinato. Pedro nunca mais foi encontrado e Fábio responde pelo crime de homicídio simples.
Passagens
Em 2014, Oswaldo foi denunciado pela ex-mulher por agredir o filho, que é autista e a ex-sogra. O caso aconteceu em Ponta Porã, a 313 quilômetros de Campo Grande.
Na ocasião o homem foi até o restaurante da ex-mulher, com quem foi casado por mais de um ano e afirmando que levaria o filho com ele. Ele então puxou o menino para fora do estabelecimento e foi impedido pela ex-sogra, que segurou a criança.
Neste momento, o suspeito puxou o filho com força, fazendo com que ele caísse, derrubando também à avó. O menino teve ferimento na perna e a mulher nas costas. Para o Ministério Público, o homem negou as acusações, e alegou que não tinha machucado o filho.
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