O Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (21) tornou pública a exoneração do sargento da Polícia Militar, , um dos vinte e um policiais presos durante a .

A operação, desencadeada pela Corregedoria da Polícia Militar de MS e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), tinha como objetivo desarticular a ‘' no Estado.

O sargento chegou a ser preso na última quarta-feira (16), quando a operação foi deflagrada. Ao ser abordado, o policial destruiu dois celulares e xingou os colegas, o que o levou à prisão por descumprir decisão da Justiça Militar e obstrução da Justiça.

Ricardo era lotado na Segov (Secretaria de Estado de Governo) e trabalhava na segurança do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB). Segundo dados do Portal da Transparência, a remuneração do servidor ultrapassava os R$ 10 mil.

A exoneração foi decretada um dia após a prisão, porém só foi publicada nesta sexta-feira, com a assinatura do governador. Segundo a publicação, ele pode ser reconduzido, “se for o caso”, ao respectivo cargo efetivo como sargento da PM de MS.

Máfia dos cigarreiros

A Operação Oiketikus contou com a participação de 125 policiais militares e nove promotores de Justiça, que atuaram na capital e em quinze outros municípios do interior, principalmente nas fronteiras.

As cidades fazem parte da chamada “rota cigarreira”, utilizada para o transporte clandestino de cigarros contrabandeados do Paraguai e vendidos por preços mais baratos, sem impostos.

Policiais integrantes da máfia, suspeitos de cobrar propina para facilitar a passagem do cigarro contrabandeado do país vizinho para cá, foram presos durante a Operação. Eles foram encaminhados ao presídio militar de .