Após denúncia e reclamação de vizinhos, dona de prostíbulo em mansão do Itanhangá é presa

Após reportagem do Jornal Midiamax revelar denúncia de vizinhos sobre o funcionamento de um prostíbulo em bairro nobre de Campo Grande, equipe da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) prendeu em flagrante a dona do ‘empreendimento’ na noite desta terça-feira (7). Segundo a Polícia Civil, a dona do local, identificada como ‘Dani Gaúcha’, […]

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Após reportagem do Jornal Midiamax revelar denúncia de vizinhos sobre o funcionamento de um prostíbulo em bairro nobre de Campo Grande, equipe da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) prendeu em flagrante a dona do ‘empreendimento’ na noite desta terça-feira (7).

Segundo a Polícia Civil, a dona do local, identificada como ‘Dani Gaúcha’, foi presa e as garotas que estavam no local e um cliente foram levados como testemunhas para prestar depoimento.

A denúncia chegou ao MP (Ministério Público) após vizinhos cansarem de terem suas residências confundidas com a ‘casa de massagem’. O caso havia sido denunciado horas antes da prisão, na manhã da terça-feira.

O valores cobrados pelos programa sexuais chegavam a R$ 200 por hora, e o atendimento fora da ‘mansão da Dani’ ainda tinha uma taxa extra de até R$ 100. Fotos das garotas seminuas eram disponibilizadas em sites e para quem se interessava pelo serviço em WhatsApp, e a reportagem do Midiamax chegou a receber um verdadeiro ‘catálogo’ de mulheres para escolher.

Na denúncia enviada ao MP, foram anexadas publicações da suposta responsável pelo local, com detalhes do espaço, que é uma luxuosa casa com piscina, suítes e banheiras de hidromassagem espalhadas em cerca de mil metros quadrados.

Os moradores afirmam à Justiça que algumas garotas que trabalham no local seriam supostamente menores de idade e até estariam usando documentos falsos. “A exploração da prostituição, bem como seu favorecimento, são crimes”, diz trecho da denúncia feita ao MPMS.

Denúncia

Cansados do barulho, da movimentação anormal fora de hora e de terem suas residências confundidas por clientes que procuram uma ‘casa de massagem’ durante a madrugada, moradores de uma rua do Itanhangá Park recorreram ao Ministério Público Estadual (MP-MS) para pedir o fechamento do local.

Eles enviaram uma denúncia ao órgão argumentando que consta que o local teria um alvará de funcionamento para atuar como uma “clínica de estética e outros serviços de cuidado com a beleza”. No entanto, diz a denúncia, o local seria voltado para a “exploração da prostituição”.

A reportagem do Jornal Midiamax constatou que a chamada Mansão da Dani Gaúcha anuncia serviços de acompanhante em sites e negocia os serviços por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

Na tarde desta terça-feira (7), a responsável pelo local disponibilizou fotos de 30 mulheres diferentes, algumas posando de lingerie ou seminuas, que prestariam serviços sexuais a partir de R$ 200 por hora. Para o atendimento fora da mansão, é cobrada uma taxa extra de R$ 100.

Na denúncia enviada ao MP, foram anexadas publicações da suposta responsável pelo local, com detalhes do espaço, que é uma luxuosa casa com piscina, suítes e banheiras de hidromassagem espalhadas em cerca de mil metros quadrados.

Transtorno

A reportagem do Jornal Midiamax foi até o endereço localizado na área nobre e conversou com uma vizinha que preferiu não se identificar. Segundo ela, um transtorno muito grande acontece desde que o suposto prostíbulo se mudou para o local.

“Descobrimos que ali é uma casa de prostituição depois que viajei e minha filha ficou sozinha em casa. Ela me ligou uma vez desesperada falando que tinham quatro homens em frente da nossa casa de madrugada e interfonaram falando que queriam falar com a Dani”, disse a mulher.

Desde então, diz a mulher, os problemas só amentaram, pois  os clientes do local confundem as residências e insistem em bater no portão de sua casa em plena madrugada.

O barulho é outro incômodo constante. “Às vezes no começo da tarde é uma festa isso aqui. A rua lota de carros, é gente para todo canto. Minha família costuma realizar churrascos ou almoços nos finais de semana aqui em casa e por causa disso temos até medo de deixar o portão aberto e entrar algum desconhecido achando que está entrando ali [casa de massagem]”, relatou a moradora.

Em imagens das câmeras de segurança da casa da moradora, é possível ver pela data e hora, veículos e homens que se aproximam da casa por volta da 1h da madrugada nos finais de semana e interfonam para falar com a responsável pelo prostíbulo.

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