Assassinato de mulher motiva caravana de advogados pelo Estado

Halley foi atingida por três disparos efetuados pelo ex-marido

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Halley foi atingida por três disparos efetuados pelo ex-marido

No dia seguinte ao assassinato de Halley Coimbra Ribeiro Junqueira, de 38 anos, na cidade de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso do Sul) informou que vai realizar uma caravana pelos municípios com maiores índices de feminicídios no estado.

De acordo com a Ordem, as atividades vão começar justamente em Três Lagoas, onde o ex-gerente geral de uma fábrica de celulose no município, Renato Bastos Ottoni, de 62 anos, assassinou a ex-mulher, na presença da filha dela de 15 anos, no último domingo (14). Halley foi atingida por três disparos – um ficou alojado na nuca e outros dois nas costas.

“A violência contra a mulher é uma questão quem está muito aflorada no estado, não só na Capital. Diariamente vemos novos casos estampados nos jornais e o caso de ontem em Três Lagoas foi o estopim para a criação dessa frente de trabalho”, afirmou o presidente da OAB/MS, Mansour Elias Karmouche.         

A Comissão de Direito Sistêmico da casa e as conselheiras Eclair Nantes e Eliane Potrich, devem visitar, ainda os municípios de Dourados, Ponta Porã, Corumbá, Nova Andradina, São Gabriel do Oeste, Coxim e Paranaíba.

Conforme Mansour, durante a caravana pelos municípios, que levará conscientização à população em geral, serão ministradas palestras e workshops abordando o tema feminicídio.

O presidente ainda adiantou à reportagem do Jornal Midiamax, que, ainda em 2018, a OAB realizará a Conferência da Mulher Advogada, com a presença de diversas autoridades nacionais na questão do feminicídio.

Crime

De acordo com as investigações, Renato assassinou a ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento, que teria acabado há dois meses.

Assassinato de mulher motiva caravana de advogados pelo Estado

Quando o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou ao local, a mulher já estava sem vida. Renato ainda está foragido e a polícia de São Paulo colabora com as buscas pelo criminoso.

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