Ex-prefeito em MS que mandou matar radialista quer cumprir pena no Brasil

Foi preso em fevereiro, mas colocado em liberdade
| 04/09/2017
- 18:06
Ex-prefeito em MS que mandou matar radialista quer cumprir pena no Brasil

Foi preso em fevereiro, mas colocado em liberdade

Eurico Mariano, de 64 anos, ex-prefeito de Coronel Sapucaia, distante 380 quilômetros de , preso no último dia 30 de agosto, acusado do assassinado do radialista Samuel Ramon, em 2004, quer cumprir a pena no Brasil.

A advogada do ex-prefeito afirmou que não vai entrar com um pedido contra a extradição de Eurico, já que sua vontade é voltar para o Brasil e cumprir a pena de 17 anos pelo assassinato de Samuel. A Justiça brasileira será informada para que Eurico seja extraditado o mais rápido possível.

 

O crime aconteceu em 2004, quando o radialista Samuel Ramon foi morto a tiros de pistola 9 milímetros, ao chegar em sua casa, no centro de . O crime foi cometido por um pistoleiro que estava de moto. Ele fazia oposição ao então prefeito da cidade, com duras críticas à administração em seu programa de rádio

No andamento do processo, Eurico Mariano chegou a ser preso em 2005, mas foi solto por habeas corpus do STJ (Superior Tribunal de Justiça).  O ex-prefeito se refugiou no Paraguai e tinha sido preso pela última vez no dia 5 de fevereiro deste ano, em Capitán Bado. Mas, ele ficou apenas algumas horas preso e foi liberado.

No dia 19 de janeiro, Mariano também havia sido preso por agentes da Polícia Nacional, porém foi colocado em liberdade após apresentar habeas corpus da justiça do Paraguai.Ex-prefeito em MS que mandou matar radialista quer cumprir pena no Brasil

 

Em fevereiro, após a segunda liberação de Mariano, o promotor Hernán Mendoza disse que em janeiro o ex-prefeito tinha apresentado habeas corpus expedido por um juiz de Pedro Juan Caballero, garantindo o direito de circular livremente em território paraguaio.

O documento tinha sido renovado em 2015, mas só seria válido se o ex-prefeito apresentasse antecedentes penais e judiciais de 2008, 2011 e 2015, o que não foi feito. Mesmo o promotor afirmando que o documento apresentado era falso, o político foi colocado em liberdade e só voltou a ser preso no dia 30 de agosto.

 

(Com informações Site ABC Color)

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