O italiano responde por evasão de divisas

A Justiça Federal determinou que o ex-ativista coloque tonozeleira eletrônica em Mato Grosso do Sul. O italiano responde por evasão de divisas após ter sido preso em Corumbá. A 3ª Vara de foi quem recebeu denúncia . Battisti terá que colocar tornozeleira eletrônica em Campo Grande

Ele foi preso pela Polícia Federal em 4 de outubro na fronteira com a Bolívia com a quantia de 6 mil dólares e 1.300 euros, num total aproximado de R$ 24 mil. Com a decisão, ele passa a ser réu de ação penal.

Na mesma decisão, o juízo federal indeferiu o pedido para que o italiano colocasse a tornezeleira eletrônica na cidade de Cananéia (SP), local próximo onde mora atualmente. Depois de intimado, ele terá mais 7 dias para comparecer a Campo Grande para colocar o equipamento. O monitoramento eletrônico foi umas das condições impostas pela 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) para revogar a prisão preventiva do acusado.

A Administração Penitenciária do Estado de São Paulo havia informado não ser possível atender ao pedido. Na decisão, o magistrado ressaltou que Battisti, ao ser colocado em liberdade, concordou com as condições que lhe foram impostas no habeas corpus julgado pela 11ª Turma do TRF3 para a concessão da liberdade, entre as quais está o comparecimento a todos os atos do processo

“A alegação de insuficiência financeira para o cumprimento da cautelar não encontra ressonância nos fatos imputados ao acusado, relativos à tentativa de saída do país de quantia superior aos limites legais, sem autorização do órgão competente”, destacou. Battisti também declarou à Polícia Federal que o dinheiro com que foi preso lhe pertencia e que o usava para ir à fronteira com o objetivo de pesca e lazer.

“Tal circunstância, por ele alegada, é reveladora de capacidade econômica para o custeio do deslocamento a esta Subseção Judiciária, desta feita para fins de colocação do equipamento de monitoração eletrônica”, completou.