Polícia não deve investigar o caso

O caso de uma mãe que perdeu o bebê às 16 semanas de gestação, no início da manhã de quarta-feira (15), já não deve mais ser investigado pela Polícia Civil. Informações extraoficiais dão conta que não foi registrado boletim de ocorrência pelo caso, que chegou como denúncia até a polícia.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax com fontes ligadas à polícia, a conclusão médica seria de que o aborto foi espontâneo, e não provocado. A princípio, a denúncia do aborto foi informada à polícia depois que a mulher foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada ao Hospital Regional.

Informações do hospital dão conta que a paciente foi levada pelo Samu com o feto no ventre, sem o crânio. Ela teria sentido dores com sangramento vaginal, quando houve a saída do feto. A mulher foi até o banheiro de casa e relatou que tracionou o feto para a saída.

Apesar da tentativa de retirar o feto, o corpo do bebê de apenas 16 semanas não foi expelido. Equipe médica fez a retirada da placenta e o procedimento de curetagem, mas o crânio do feto não foi encontrado e teria saído ainda na casa da mulher. De acordo com o hospital, o feto pesava 150 gramas.

A paciente, que não teve idade ou nome divulgados, permaneceu sob escolta policial durante a quarta-feira. Até o momento, a informação é de que não teria sido comprovado algum tipo de crime. O caso foi investigado inicialmente pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.

(Foto: Arlindo Florentino)