Policiais que prenderam rapaz encontrado morto em delegacia serão ouvidos

Delegado aguarda relação com nomes

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Delegado aguarda relação com nomes

Três semanas após Guilherme Gonçalves Barcelos, de 31 anos, ser encontrado morto em uma das celas da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos e Resgate, Assaltos e Sequestros), as investigações continuam. Policiais que participaram da prisão ainda serão ouvidos pelo delegado Rodrigo Yassaka, que apura as causas da morte, até então divulgada como suicídio.

A investigação por parte do delegado titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) teve início após familiares de Guilherme pedirem mais esclarecimentos sobre a morte do rapaz. No dia 25 a Polícia Civil divulgou uma nota, informando apenas que ele teria sido encontrado morto na cela, enforcado pela calça jeans.

Guilherme foi preso na noite do dia 24 em um hotel, em Campo Grande. Ele teria envolvimento com a morte de ‘Betão’ Alberto Aparecido Roberto Nogueira, de 55 anos, e o investigador Anderson Celin Gonçalves da Silva, de 36 anos, da Polícia Civil. Familiar de Guilherme chegou a dizer ao Jornal Midiamax que o rapaz colaborava com as investigações e já havia prestado depoimento duas vezes.

O duplo homicídio, que é investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), está sob sigilo. Segundo o delegado Yassaka, até o momento foram ouvidos familiares de Guilherme e funcionários do hotel em que ele estava quando foi preso, mas o teor dos depoimentos não será divulgado.

O delegado agora aguarda os laudos do local onde Guilherme foi encontrado morto e o laudo necroscópico, que podem dar um norte sobre as causas da morte. Ainda segundo Yassaka, ele aguarda uma relação nominal do Garras e da DEH com todos os policiais que participaram da prisão e que deverão ser ouvidos.

O inquérito policial tem 30 dias para ser concluído, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.

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