Denúncia levou levou os servidores a descobrirem a tentativa de fuga

Detentos Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, localizado no Jardim Noroeste em Campo Grande, planejavam uma fuga em massa e além de possivelmente estar recebendo ajuda de pessoas de fora do presídio usariam explosivos na ação. Uma denúncia anônima levou os agentes penitenciários a descobrirem a tentativa de fuga.

Segundo informações de servidores ligações anônimas eram feitas desde a última quarta-feira (26) e informações detalhadas sobre a ação dos presos eram passadas. “A pessoa que ligou começou a dar detalhes do plano e as coisas foram muito precisas. Por exemplo, disse que tela que estava rompida que dava acesso ao pátio estava em um local escuro”, conta o servidor.

Ele detalha que os detentos romperam a tela que dá acesso ao pátio e conseguiram fazer com que isso passasse despercebido pelos agentes e no local penduraram um tênis e uma calça no local que seria a referência do local. O denunciante falou ainda que a grade da sala 22 do raio 2 já estava cerrada.

 Além da grade e da tela já rompida o denunciante informou ainda que em uma das celas os presos estariam escondido ainda armamentos e explosivos que seriam usados na fuga. Após checagem das informações na tarde de quinta-feira (26) os agentes penitenciários constataram que realmente havia um plano de fuga, mas os explosivos e armas citados não foram localizados.

Pessoas de fora do presídio dariam apoio para facilitar a fuga e o transporte dos detentos. Segundo informações cerca de 20 detentos teriam fugido caso o plano não fosse descoberto.

Em conversa com o Jornal Midiamax o presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul) disse que vai cobrar que da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) uma ação imediata de reforço ou de operação especial para localizar os possíveis explosivos.