Investigação da execução de casal segue e nem familiares falam sobre caso

Parentes da nutricionista preferiram não dar detalhes do crime 

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Parentes da nutricionista preferiram não dar detalhes do crime 

Quase um mês depois, a polícia segue investigando a execução do casal Kelly Silguero Peralta, de 30 anos, e Rafael Alves Borgues, de 29 anos, em Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros de Campo Grande. Em depoimento, parentes de Kelly não quiseram entrar em detalhes e preferiram não falar sobre o caso com a polícia.

De acordo com o delegado Patrick Linares da 2ª Delegacia do município, familiares da jovem chegaram a comparecer a delegacia, mas não quiseram falar das possíveis suspeitas para o crime. Já a família de Rafael será ouvida através de carta precatória, pois moram em Campo Grande.

Ainda conforme o delegado, as investigações estão evoluindo. “Descartamos algumas hipóteses e conseguimos levantar algumas suspeitas”, alegou o delegado. Mesmo com novidades, as informações não podem ser divulgadas pela polícia, para não atrapalhar as investigações.

Execução

O crime aconteceu no dia 11 de maio por volta das 12h20. O casal transitava no Hyundai I30 preto, placas NRN-2559 de Campo Grande (MS), por uma rua do Bairro Ignes Andreazza quando foi abordado por quatro suspeitos. Segundo testemunhas, dois dos autores usaram um carro para ‘fechar’ o casal e os outros dois, em um moto de origem estrangeira, alcançaram o carro efetuaram os disparos.

Foram aproximadamente 45 tiros de pistola 9 mm disparados contra as vítimas, que morreram na hora. A Polícia Militar foi acionada e isolou a área até a chegada da perícia e da Polícia Civil, que agora investiga o caso. Há informação de que 50 cápsulas foram encontradas e apreendidas no local.

Rafael era chefe da seção de tecnologia da informação da Receita Federal do Brasil e Kelly trabalhava como nutricionista. Kelly e o marido não tinham qualquer passagem pela polícia e o crime não é investigado como roubo, já que, a princípio, nada de valor foi levado do casal. Eles transportavam US$ 3,7 mil no veículo na hora do crime e o dinheiro não foi roubado.

Suspeitas

Inicialmente, testemunhas próximas ao casal procuraram a polícia e afirmaram que Kelly e Rafael estavam com medo de algo acontecer com eles. Conhecidos das vítimas, relataram para a equipe do Jornal Midiamax o suposto envolvimento da mulher com o narcotráfico.

Eles afirmaram que negócios malsucedidos no Hagar da família de Kelly, localizado em Pedro Juan Caballero, teriam resultados na morte dela, do marido e do irmão, Christian Silgueiro Peralta, assassinado com cinco tiros durante um suposto assalto em Santo Antônio de Leverger (cidade do Mato Grosso, distante 36 quilômetros da capital Cuiabá).

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