Gaeco prendeu contador em operação de combate à corrupção em Campo Grande

Investigadores acharam documentos falsos com detido

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Investigadores acharam documentos falsos com detido

Durante a Caduceu, operação deflagrada segunda-feira (14), pelo Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado), o contador Tércio Brandino, foi preso por “falsidade documental”, informou ao Midiamax, na tarde desta terça-feira (15), a assessoria de imprensa do MPE (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Repartição do MPE, o Gaeco investiga empresas que teriam emitido notas fiscais frias para a prática de crimes de corrupção.

A ação policial em questão é uma sequência da operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal, desencadeada em 2015, que investiga quadrilha envolvida com crimes de corrupção, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Políticos, empresários e servidores públicos donos dos maiores contracheques agiam no esquema, segundo investigações da PF e MPE.

Na fase da apuração deflagrada nesta segunda-feira, o Gaeco cumpriu, além de prender Brandino, cinco mandados de busca e apreensão em imóveis situados em Campo Grande, entre os quais escritórios contabilidade.

Um deles seria propriedade de um contador que cuidava do histórico financeiro de uma das empresas do empreiteiro João Amorim, um dos principais implicados no esquema de corrupção investigado pela PF e MPE.

Amorim foi preso quando deflagrada a operação Lama Asfáltica e hoje está solto por força de liminar.

A assessoria de imprensa do MPE não informou se Tércio Brandino é mantido preso e nem que tipo de documento falso apresentou à polícia.

O Gaeco batizou a operação de Caduceu por referência ao símbolo astrológico muito antigo, que remonta há 2.600 a.C., uma marca do deus grego Hermes (Mercúrio para os romanos) o que é o deus do lucro, das vendas e do comércio.

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