Próteses de silicone devem identificar ossada localizada em fossa na Capital
Os ossos foram localizados por um operário que desativava uma fossa antiga na Capital
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Os ossos foram localizados por um operário que desativava uma fossa antiga na Capital
O delegado Enilton Zalla da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, região sul de Campo Grande, informou à equipe do Jornal Midiamax que deve identificar uma ossada encontrada na tarde de sábado (28), por conta de um par de próteses de silicone, que há um número de registro médico obrigatório.
“Todo médico que faz este tipo de procedimento cirúrgico em seus pacientes tem o registro do silicone, assim como a empresa, uma segurança para ambas as partes, além da paciente. Através disso, pretendemos identificar a vítima”,revela o delegado.
Zalla diz acreditar também que o corpo da vítima esteja no local há pelo menos 12 anos. “A ossada foi achada em um saco de ração com data de validade de 2003 e no local onde ela estava, nesta mesma época, funcionava um canil”, explica.
A loja foi vendida e desde 2005, uma empresa de engenharia se instalou na Avenida Tiradentes. O proprietário do empreendimento de construção teria pedido a um funcionário para desativar uma fossa antiga que estava no fundo do estabelecimento que está em expansão.
Durante os trabalhos, ele encontrou um saco de ração. Ao abrir o embrulho, o funcionário viu a ossada e comunicou a PM (Polícia Militar) pelo 190 do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança). Os ossos foram encaminhados para o Imol (Instituto de Medicina e de Odontologia Legal).
“A princípio, os legistas informaram que havia uma lesão no crânio próximo do olho, o que pode ter provocado a morte da mulher”, revela o delegado responsável pelo caso, que trabalha com a hipótese de assassinato. Além disso, Zalla pede a colaboração de familiares com algum ente querido com estas características, que sumiu em meados de 2003. “Que eles procurem a delegacia”, ressalta.
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