Professor que estuprou menina de 8 anos em sala de aula tem filho com ex-aluna
Na época, a aluna tinha 14 anos
Arquivo –
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Na época, a aluna tinha 14 anos
O professor da rede municipal, R.C.F., de 48 anos, preso por estuprar uma aluna de 8 anos, tem um filho com uma ex-aluna. Ele é morador de Paranaíba, cidade a 407 quilômetros de Campo Grande, e foi preso depois que a mãe da menina procurou a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) para denunciar o professor.
Segundo a delegada titular da DAM, Eva Maira Cogo da Silva, responsável pelo caso, R.C.F. tem um filho de 20 anos, fruto de relacionamento com uma ex-aluna. De acordo com a delegada Eva, na época o suspeito era casado e a aluna tinha 14 anos. Hoje, ele é casado com outra mulher e não mora com o filho.
Ainda de acordo com a delegada, durante as investigações que resultaram na prisão de R.C.F., várias alunas procuraram a polícia para relatar os abusos. Elas revelaram que ele chamava as meninas para sair, fazia elogios à aparência física das vítimas, adicionava-as nas redes sociais para manter contato, entre outros tipos de assédio.
Prisão
O caso de estupro foi registrado na delegacia pela mãe da menina de 8 anos e é investigado há pouco mais de um mês. Segundo depoimento da vítima, ela foi abusada pelo professor R.C.F., dentro da sala de aula. O professor teria passado a mão nos seios e no órgão genital da criança, além de pedir que ela pegasse no órgão genital dele.
Durante as investigações várias testemunhas foram ouvidas, colegas de trabalho do professor, familiares, alunos e ex-alunos. A polícia confirmou que não se tratava de um caso isolado e que havia muito tempo que R.C.F. apresentava comportamento inadequado com as alunas. Uma menina de 12 anos chegou a dizer que ele teria passado a mão nos seios dela, mas não comunicou o fato para a polícia na época.
A Polícia Civil ainda foi informada de que, ao saber que a mãe da aluna de 8 anos tinha procurado a DAM, o professor disse para a diretora do colégio “se ela sujar meu nome, vou contratar uma pessoa para matá-la”. Ele ainda teria oferecido R$ 6 mil e um revólver para um homem, que já tem passagem por tráfico de drogas em Goiás, para que ele matasse a mulher.
O professor teve prisão decretada pelo juiz, mas a princípio conseguiu fugir, com ajuda de familiares. Após 3 semanas foragido, ele voltou para a região de Paranaíba e se manteve escondido em casa. Ele chegou a ser visto por policiais civis de Goiás, que também atuaram no caso, mas conseguiu fugir novamente.
A Polícia Civil de Paranaíba foi acionada e investigadores, além de equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) foram até o local, acompanhados dos policiais civis de Itajá (GO), e organizaram uma operação para localizar o professor. Ele foi preso após 8 horas de buscas e estava escondido no banheiro de uma igreja. R.C.F. foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Paranaíba, onde permanece preso.
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