Mulher é encontrada morta com sinais de enforcamento e família suspeita do ex-marido

Ele fugiu levando o filho do casal

Na segunda-feira (30), Flaviana Luiz Batista, de 23 anos, foi encontrada morta enforcada na casa em que morava em Paranaíba, a 407 quilômetros da Capital. O cunhado, marido da irmã, encontrou a jovem após notar que ela não voltava para casa e a polícia aponta o ex-marido como autor do crime.

Segundo informações do boletim de ocorrência, registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Paranaíba, o cunhado da vítima foi até a delegacia informar sobre o caso. Quando ele chegou ao local, por volta das 22 horas, disse que Flaviana havia desaparecido desde o período da manhã e, quando arrombou a porta da casa dela, a encontrou morta.

O cunhado de Flaviana ainda contou aos policiais que o irmão de O.A.S.R. disse que ela tinha ido em um advogado e, em seguida, iria ao mercado. O comunicante e a mulher passaram na frente da casa da vítima, viram que estava tudo fechado e foram embora. Já por volta das 16h30, eles se depararam com o ex-marido da jovem, com a criança, dizendo que Flaviana estava no advogado e que iria dividir a casa com ele.

A irmã da vítima e o cunhado foram embora, mas tentaram ligar para ela e perceberam que o celular estava desligado. Eles começaram a procurar pela vítima e não a encontraram, mas novamente localizaram o ex-marido dela por volta das 19h40. A ex-cunhada disse então que tinha acionado a polícia e o homem saiu correndo.

Testemunhas acompanharam o cunhado e a irmã de Flaviana até a casa dela e quebraram um vidro da frente, onde puderam vê-la deitada. Eles chamaram a jovem, mas ela não respondeu, então arrombaram a porta e notaram que ela já estava morta. Ela estava deitada de lado, coberta por uma colcha e, no pescoço, havia sinais de enforcamento por corda e também de esganamento.

Ainda conforme o relato do cunhado, aos pés da vítima havia fotos dela com o ex-marido e o filho. Também há informação de que ela havia recebido o salário, mas apenas R$ 100 foram encontrados, levantando a suspeita de que o ex-marido a roubou. Segundo testemunhas, O.A.S.R. estava separado da vítima há dois meses, mas morava na mesma casa e não aceitava a separação, além de ser muito ciumento.

O caso é tratado como feminicídio, violência doméstica e familiar. A polícia segue investigando o caso e procura pelo ex-marido da vítima.