O ex-vereador Robson Martins poderia ser favorecido com uma decisão

O juiz Waldir Peixoto Barbosa, negou nesta quinta-feira (24), o pedido de relaxamento de prisão em flagrante interposto pelo advogado Ramão Sobral ao seu cliente Luciano Roberto Pageu, proprietário da revista Altar, preso na última quinta-feira (16), pelo crime de extorsão junto com o ex-vereador Robson Martins, que poderia ser beneficiado com uma decisão favorável. 

O empresário Luciano Pageu,  Robson Martins, Fabiano Viana Otero, presos na última quinta-feira (16), foram indiciados pelos crimes de extorsão, favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável e por corromper ou facilitar a corrupção de menores, cujas penas variam de um a 10 anos de prisão.

Luciano foi preso em flagrante no estacionamento de um supermercado de Campo Grande com um envelope em mãos que continha R$ 15 mil, valor que estaria recebendo de extorsão para não divulgar as imagens do vereador Alceu Bueno com adolescentes que faziam parte de uma rede de exploração sexual. Fato que foi desmentido pelo empresário que afirma se tratar de uma ‘armação’, pois ele tinha intenção de alertar o parlamentar a respeito de “uns funcionários” que tinha tal propósito.

Já Alceu Bueno e o ex-deputado federal Sérgio Assis que também é apontado com envolvimento no escândalo sexual, serão indiciados pelo crime de favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável, por terem praticado ‘conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 e maior de 14 anos’,  com pena de 4 a 10 anos em regime fechado.