Funcionária morta a tiros na porta da escola foi amante por mais de dez anos

A polícia não descarta a hipótese de crime passional

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A polícia não descarta a hipótese de crime passional

Magna Aparecida Gomes Barbosa, de 37 anos, vítima de homicídio, manteve relacionamento com um homem casado por 13 anos. Ela foi morta a tiros na manhã de quinta-feira (3), quando chegava ao colégio em que trabalhava, em Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com o delegado Jarley Inácio de Souza, titular do 1º Distrito Policial de Ponta Porã, a vítima se relacionou com um homem casado por 13 anos, fato que resultou no fim do casamento dele. De acordo com o delegado, a separação dele foi conturbada no início, mas depois ele e a ex-mulher se entenderam. Ela foi ouvida pela Polícia Civil, bem como outras testemunhas.

O caso ainda é investigado, mas a principal hipótese é de que se trata de crime passional. Segundo o delegado Jarley, ainda é cedo para fazer acusações e as investigações estão em andamento.

O crime

Na manhã de quinta-feira (3), a Polícia Militar foi acionada para ir até a Escola João Carlos Pinheiro Marques, onde a auxiliar teria sido atingida pelos tiros. De acordo com informações do colégio, Magna tinha acabado de chegar à escola, por volta das 6h30 e descia da motocicleta no momento em que foi atingida pelos disparos.

Ainda de acordo com a escola, vários alunos estavam no local e presenciaram o ocorrido. A vítima ainda correu depois de ser ferida, mas caiu no pátio da escola. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e socorreu Magna, mas ela morreu já no hospital, por volta das 9 horas. O suspeito é um homem de cor parda, magro, alto, que usava uma jaqueta preta e pilotava uma motocicleta paraguaia Shineray.

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