Após carnaval de rua, grupo promove arrastão e quebra-quebra na Afonso Pena

Pelo menos 50 pessoas saquearam comércios e agrediram quem estava trabalhando

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Pelo menos 50 pessoas saquearam comércios e agrediram quem estava trabalhando

Três dos aproximadamente 50 vândalos foram detidos pela GCM (Guarda Civil Municipal) da Base do Segredo, na área central de Campo Grande. O grupo causou pânico, ao quebrar tudo que via pela frente, saqueou estabelecimentos e agrediu quem estava trabalhando.

O fato ocorreu na manhã desta terça-feira (17), após o término das festividades do carnaval de rua da Avenida Fernando Correa da Costa. Eles subiram pela Rua 14 de Julho até a Praça Ary Coelho  e por onde passaram foi deixando um rastro de vandalismo.

Ao chegar a uma lanchonete localizada na Avenida Afonso Pena, próximo da Pedra e do córrego, o grupo invadiu o local. “Eles não pediram por nada, simplesmente começaram a bater no meu filho que estava lá trabalhando. Com ele, havia dois funcionários que tentaram ajudá-lo, mas também foram agredidos”, revela a mãe do rapaz que estava apavorava com a barbárie à equipe do Jornal Midiamax.

“A gente ensina a não roubar, não matar, a não se envolver em brigas, para quê? Pra um grupo à toa, sem propósito nenhum machucar outra pessoa gratuitamente e quebrar tudo que a gente construiu com esforço e suor?”, questiona a dona do estabelecimento que está indignada com a situação.

Ela preferiu não ter o nome divulgado. A mulher acompanhou o filho, que chegou a receber atendimento médico antes de ir à delegacia prestar queixa. “Mesmo medicado, ele ainda está sangrando, todo roxo e inchado”, descreve a genitora.

Denúncia

No momento em que ocorria a agressão, populares ligaram para a Guarda Civil pelo número 153 e denunciaram o crime. O grupo se dispersou, porém, os servidores conseguiram capturar três envolvidos.

Eles foram identificados como Ericles Benides Rodrigues e Dener Henrique Maia de Arruda, ambos de 18 anos. Já o terceiro é um adolescente de 17 anos, que teve o nome preservado conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Ericles já tem passagem por receptação, além de uma tatuagem de palhaço em cada uma das pernas. “Não fiz nada e não conhecia ninguém que estava ali”, se defende e relata que, “só estava passando por lá, vi a confusão e achei R$ 168,00 no chão. Depois acabei pegando uns chocolates, só isso”.

O trio foi encaminhado pelos guardas civis municipais para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, onde o caso está sendo registrado na manhã de hoje.

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