Líder de organizada vai à polícia para identificar suspeitos de racismo

O conselheiro e líder da organizada Geral do Grêmio, Rodrigo Rysdyk, suspensa do clube por conta de cânticos racistas, foi chamado a prestar esclarecimentos na manhã desta quarta-feira na 4ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre. O gremita chegou por volta das 8h30 acompanhado de um advogado. À tarde mais dois irão depor. Segundo […]

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O conselheiro e líder da organizada Geral do Grêmio, Rodrigo Rysdyk, suspensa do clube por conta de cânticos racistas, foi chamado a prestar esclarecimentos na manhã desta quarta-feira na 4ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre. O gremita chegou por volta das 8h30 acompanhado de um advogado. À tarde mais dois irão depor.

Segundo o comissário Lindomar Souza, Rodrigo Rysdyk não está entre os suspeitos de cometer atos racistas contra o goleiro Aranha no jogo da última quinta-feira pela Copa do Brasil. Porém, foi flagrado pelas imagens das câmeras de segurança da Arena do Grêmio próximo aos que cometeram tais atos.

“Ele está aqui para ajudar na identificação dos suspeitos. Iremos conversar e mais tarde atenderá vocês [imprensa]”, disse o comissário.

À tarde, mais dois torcedores gremistas prestarão depoimento nos mesmos moldes, com objetivo de identificar mais torcedores que cometeram atos racistas contra o camisa 1 do Santos.

Patrícia Moreira, flagrada pelas câmeras da ESPN chamando Aranha de ‘macaco’ no duelo irá prestar depoimento na quinta-feira pela manhã.

Geral suspensa do Grêmio

Em nota oficial, o Grêmio informou a suspensão da torcida Geral do Grêmio na terça-feira. A organizada, além de se localizar onde os atos contra Aranha aconteceram, repetiu cantos utilizando o termo ‘macacada’ e ‘macaco imundo’ em referência ao rival, Internacional, no duelo contra o Bahia, domingo.

Eles, agora, não podem mais usar símbolos e cores do clube e não são mais considerados uma torcida organizada gremista.

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