População pode ficar sem atendimento da Polícia Civil, denuncia sindicato
Efetivo denunciou racionamento de combustível ao Sipol e alega que serviços da instituição já estão comprometidos. Por outro lado, DGPC rebate e diz que somente recambiamentos estão suspensos.
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Efetivo denunciou racionamento de combustível ao Sipol e alega que serviços da instituição já estão comprometidos. Por outro lado, DGPC rebate e diz que somente recambiamentos estão suspensos.
A ordem para que as secretarias de Estado cortem gastos está refletindo negativamente no atendimento de ocorrências da Polícia Civil. A denúncia é do Sindicato dos Policiais Civis, Sinpol, que afirma que a cota de combustíveis foi cortada pela metade.
De acordo com o presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa, a entidade já recebeu inúmeras ligações de delegacias da Capital e interior informando baixa de viaturas por falta de combustível. Barbosa explica que os veículos estão recebendo metade da cota antes destinada para abastecimento.
“As viaturas são para investigação, intimação, perseguição ou ainda alguma flagrante. Mas com 13 litros por semana, já chegam à quarta-feira com tanque zerado, dependendo da área que atuam”, diz.
Ainda conforme a denúncia do sindicato, a ordem é para que quando acabar o combustível entrar em contato com o órgão distribuidor das cotas para ver se tem extra de abastecimento. Se não tem, fica parada até o novo abastecimento a cada segunda-feira.
“Uma viatura tipo Blazer, por exemplo, faz 6 quilômetros com um litro de combustível. Fazendo a conta dos litros, não dá pra quase nada. Isso compromete totalmente o trabalho da polícia civil”, denuncia o presidente do Sinpol.
DGPC diz que cota não foi reduzida
Por meio da assessoria de imprensa, a Diretoria Geral da Polícia Civil (DGPC) negou que houve redução na cota de combustível para viaturas da Polícia Civil, mas sim uma redução geral nos gastos. Além disso, afirma que todas estão rodando normalmente ao contrário de denúncias levadas até o sindicato da categoria, o Sinpol.
De acordo com a DGPC, como forma de economia, não está sendo feita transferência/recambiamento de presos de uma cidade para outra e nem para outros estados, isto como forma de atender orientação do Governo de Estado de economizar gastos em todas as secretarias.
Diligências de efetivo da Capital em cidades do interior, conforme a assessoria de imprensa, somente em casos de extrema urgência para desenrolar de investigações.
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