Advogado se envolve com garoto de programa preso por tráfico e estelionato

Profissional veio a Campo Grande prestar concurso para defensoria pública e família registrou boletim de ocorrência por desaparecimento

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Profissional veio a Campo Grande prestar concurso para defensoria pública e família registrou boletim de ocorrência por desaparecimento

Darlan Alves Lemos de 22 anos, foi preso nesta quarta-feira (14), por estelionato e tráfico de drogas no hotel Kaimã, localizada na avenida Calógeras entre rua a Vinte Seis de Agosto e avenida Fernando Correia da Costa, onde a responsável pela pousada, Lúcia Afânio, 39, também responderá por relação ao tráfico de drogas.

A prisão destas duas pessoas aconteceu após a família de um advogado de 36 anos, morador da cidade de Santos (SP), ter registrado um boletim de ocorrência por desaparecimento do familiar.

O advogado veio à capital sul-mato-grossense onde fez um concurso público para a defensoria do Estado no último domingo (11). Após a prova, o mesmo foi a um bar na avenida Afonso Pena, após ter conhecido algumas pessoas, na região onde estava hospedado, próximo a rodoviária velha.

Ao sair do bar, o advogado conheceu Darlan e ambos foram utilizar drogas no hotel na avenida Calógeras, onde ficaram da madrugada de segunda até a manhã desta quarta-feira (14).

Nesse período, Darlan que mora no hotel, comprava paste base com o cartão de crédito da vítima que forneceu sua senha. Com o mesmo cartão, o garoto de programa gastou em torno de R$ 4 mil reais em celulares, roupas e produtos de beleza. Com a droga a polícia acredita que ambos gastaram R$ 2 mil.

Lúcia que é dona do hotel, foi apontada como conivente com a utilização e até supostas vendas no local, além de ter comprado celulares de Darlan, segundo o garoto de programa.

A OAB-MS (Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul), também solicitou as investigações perante a Polícia Civil. A Delegacia de Homicídio procurou em alguns hotéis, e descobriu que o advogado estava hospedado próximo a rodoviária velha.

A polícia foi acionada, após o advogado ir até ao hotel onde estava, na manhã desta quarta. Dali ele levou a polícia até ao hotel Kaimã, onde Darlan e Lúcia foram presos.

Outras três pessoas, inicialmente apontada como usuários também foram detidas com porções de pasta base e outros objetos utilizados na troca por entorpecentes.

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