Perícia da Polícia Civil atrasa reconstituição do crime no Tarumã

Ao menos 250 pessoas se juntaram para ver a reconstituição do crime que matou o adolescente Paulo Henrique Rodrigues, conhecido como Paulinho, ocorrido em fevereiro passado, no Jardim Tarumã, em Campo Grande. A simulação deveria começar às 10h, mas até agora, peritos da Polícia Civil não apareceram no local. A reconstituição ocorre por solicitação do […]

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Ao menos 250 pessoas se juntaram para ver a reconstituição do crime que matou o adolescente Paulo Henrique Rodrigues, conhecido como Paulinho, ocorrido em fevereiro passado, no Jardim Tarumã, em Campo Grande. A simulação deveria começar às 10h, mas até agora, peritos da Polícia Civil não apareceram no local.

A reconstituição ocorre por solicitação do advogado de defesa de Marcelo de Souza Ribeiro, o ‘Cicatriz’ e Alessandro da Anunciação, o “Testa”, acusados de matar a tiro o rapaz.

Os denunciados já chegaram ao local, na esquina da rua Itaoca com a rua Acaia.

O Crime

No dia 17 de fevereiro deste ano, Marcelo de Souza Ribeiro, 19 anos, o “Cicatriz” assaltou a Mercearia Vidal, e, quando fugia atirou e acertou Paulinho, que trabalhava na bicicletaria do Niltinho, do outro lado da rua.

O adolescente chegou a ser socorrido pela mãe, que estava trabalhando na mercearia, mas ele não resistiu e morreu no posto de saúde do bairro Coophavilla II.

De acordo com a mãe do garoto, Paulinho recebeu um tiro no coração, que se partiu em dois pedaços, afetando também o pulmão e o fígado.

Marcelo de Souza Ribeiro, 19 anos, o “Cicatriz”, foi preso um dia depois do assassinato e disse que atirou para evitar perseguição. Policiais chegaram até ele a partir da prisão de Alessandro da Anunciação, 27 anos, o “Testa”, capturado no Jardim das Perdizes.

Anunciação é o dono da pistola calibre 45, que foi usada no crime e era foragido da CPA (Colônia Penal Agrícola). Ele acumula antecedentes criminais por homicídio, roubo, receptação e estelionato.

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