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Apesar da pandemia, da inflação e do baixo crescimento do Brasil, o ano que se inicia pode inaugurar uma nova fase na vida nacional, com ênfase para uma descontração no ambiente político.
Neste ano eleitoral, parece ser possível que a sucessão deixe de ser um inconveniente Fla X Flu de políticos desgastados e despreparados, para abrir espaço ao bom senso, a ser beneficiado pelo cansaço da sociedade com tanta baixaria da oposição e tanta tosquice da situação. O presidente Bolsonaro é um caso a ser estudado no futuro pelo ineditismo de seu governo.
O Brasil esperava uma visão liberal, aberta, da economia e esta foi atropelada pela pandemia, mas, sobretudo, pelas brigas intermináveis do presidente com os demais poderes e a mídia, inviabilizando as reformas. Acabou refém de um grupo e aprovou apenas pontos ligados a gastança e não a permitir a atração de investimentos produtivos e gerador de empregos. Não existe espaço para investimento publico no orçamento do ano.
O mesmo maestro de uma equipe acima da média dos últimos governos, com um olhar correto dos interesses da sociedade, afinado com a tradição cristã e fraterna do povo, optou pelo isolamento de pessoas de melhor nível, gastando seu tempo em “cercadinhos”, em passeatas e motociatas, entrando desta forma no folclore nacional. Um presidente diferente, no uso – e abuso – do palavreado chulo, incompatível com o que o bom brasileiro aprecia. Uma pena, pois o saldo é positivo, sem dúvida.
As mídias digitais, impressa, radiofônica e televisiva atingem, hoje, todas as camadas da população. O cidadão está informado, observa o que se passa, não se deixa influir pelo palavreado balofo dos profissionais da demagogia.
Assim parece que vai surgir, até junho, um nome que aglutine pela ponderação, equilíbrio, bom senso, boa educação, bom passado e boas propostas. O povo vai saber identificar, assim como rejeitar os que foram vencidos pela vaidade, pela ambição, passando por cima da coerência e compostura que se espera de um homem público. A aliança de Geraldo Alkmin com Lula é chocante.
A pauta nacional, influenciada, inclusive, pelo pleito que vai renovar o Congresso, deve ser dirigida a estimular o crescimento, integrar os desempregados, melhorar a produtividade e a competitividade do Brasil. Não nos enganemos com a exportação de produtos sem valor agregado e sem tecnologia, importante no momento , mas não o ideal . E melhorar o padrão de preparo de nossa mão de obra, sob o risco de um apagão de pessoal.
Os melhores votos para o ano passam pelo afastar da demagogia, do populismo, da política do confronto, da divisão quando não do ódio entre irmãos.
O brasileiro merece este ano novo mais fraterno, solidário e progressista!
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