Fofocando e não trabalhando
Aristóteles Drummond, articulista e escritor, discorre sua livre opinião, a respeito de fatos e acontecimentos do Brasil e mundo.
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O país e o mundo em crise, susto com epidemias, guerras, problemas de insatisfação popular sem direção e paralisando países, como Chile e França, governos dividindo países, como é o caso espanhol, e o pessoal brincando de fazer política e de trocar desaforos, numa alienação da realidade que chega a chocar.
O debate nacional (e até o internacional) anda desviado do que importa para melhorar a vida da população que mais sofre. Discute-se o sexo dos anjos e não como criar empregos, formar profissionais para cargos bem remunerados, adotar tecnologias de ponta, garantir assistência médica e proteção contra a miséria. São tantas coisas importantes…
Mesmo no campo concreto de obras e investimentos, as prioridades deveriam estar concentradas nas reformas, incluída a do Judiciário, que está desgastado junto à opinião pública, por códigos ultrapassados e elitistas, que vêm favorecendo malfeitores de toda ordem, muitas das vezes sem culpa da Justiça mas da legislação que com o tempo foi favorecendo os marginais. E a reforma deve simplificar para acabar com uma morosidade que é responsável pela impunidade. A questão da segunda instância é emblemática diante da demora do Congresso em votar e, assim, atender aos reclamos populares, assumindo a responsabilidade que lhe cabe. Votar com ampla liberdade, mas votar.
Deveria ser feito um pacto pelo Brasil, com uma pausa nas disputas, nas brigas, com um programa comum, reunindo não todos, mas os de boa vontade, sem ideologia outra que não a melhoria das condições econômicas e sociais do país.
O próprio governo erra na sua comunicação, fazendo de seus desabafos instrumento de ataque da oposição, quando deveria se limitar a mostrar que está fazendo o melhor, o possível e o mais razoável.
Chega-se à conclusão que não está faltando competência, nem visão do que pode ajudar o Brasil neste momento. Está faltando é humildade, patriotismo, desprendimento. E muita informação correta!
Pelo menos nas principais capitais do país os eleitos devem de ser homens comprometidos com o interesse público. O povo sabe distinguir e buscar renovar com critério. Nada de vedetes mas sim gestores eficientes.
*Articulista e escritor
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